Da tribuna da Câmara, o deputado Gustavo Gayer lembrou aos colegas que um preso político de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, havia acabado de morrer no cárcere, e questionou a utilidade do trabalho do Congresso em uma ditadura consolidada. O deputado disse: “embora eu tenha sido eleito por mais de 200 mil pessoas no meu Estado de Goiás, hoje eu venho aqui representar uma única pessoa, que, infelizmente, não poderá mais estar entre nós, porque ela foi executada pelo Estado brasileiro. Ela foi executada por um Judiciário sanguinário, que agora entendeu que para perseguir a oposição basta ter o apoio da imprensa militante e da Esquerda psicopata”.
O deputado disse: “Esta semana, um cidadão honesto, um réu, uma pessoa que nunca cometeu um crime na sua vida, foi executado na prisão. Foi isso que aconteceu, gente. O Cleriston, o marido da Jane, o pai da Kesia, o pai da Laísa, foi executado. Foi a nossa primeira execução política nessa democracia relativa, que é o que Lula sempre diz. Inclusive a própria imprensa agora entendeu que ajudou a colocar no poder um psicopata que persegue jornalistas. E o editorial do Estadão fala que agora o Lula defende uma democracia entre aspas, entre aspas”.
Gayer lembrou o gesto de “degola” feito pelo ministro Alexandre de Moraes durante sessão do TSE e disse: “Agora, sim, aquele gesto ficou claro. E a primeira vítima desse estado totalitário em que nós vivemos é um pai de família que nunca cometeu nenhum crime em sua vida, que estava trabalhando no momento em que o vandalismo estava acontecendo. Ele provou isso, ao ponto de a PGR dar um parecer para a sua soltura”. Gayer lembrou que há outros presos na mesma situação, com pareceres pela soltura que não são apreciados pelo relator, assim como os pedidos das defesas. Na data de ontem, alguns poucos receberam alvarás de soltura, após a comoção causada pela morte do preso político Cleriston.
O deputado questionou os colegas: “Vamos continuar agindo como se isso fosse normal? Vamos votar os nossos projetos de lei. Que lei, se nós vivemos num País sem lei, sem Constituição, onde um homem manda em tudo? Esse é o teatro do qual nós vamos agora participar?”.
Gayer lembrou: “Eu escutei muito que as mãos de certa pessoa estão sujas de sangue, a mão do Pacheco está suja de sangue, a mão do Ministro Alexandre de Moraes está suja de sangue. Não! As nossas mãos estão sujas de sangue, porque nós estamos aqui agindo como se tudo continuasse normalmente. Um homem inocente morreu no presídio sem ter cometido crime algum, por estar se manifestando!”. O deputado lamentou a mentalidade doentia da extrema-esquerda, apontando que chegou a ver comemorações pela morte do preso político. Ele disse: “A loucura, a patologia do ódio de vocês da Esquerda, da imprensa, chegou a tal nível que quem se opõe à sua ideologia não merece nem sequer estar vivo”.
O deputado alertou: “Uma família foi destruída. E é apenas a primeira — lembrem-se disso —, é apenas a primeira, porque, quando o Estado totalitário aprende que o sangue pode ser derramado, o apetite dele só aumenta cada vez mais”. Ele acrescentou: “Ou nós agimos agora ou não sobrará um País para os nossos filhos. Ou nós agimos agora ou entregaremos os nossos filhos para uma ditadura sanguinária e assassina”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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