O deputado federal Pastor Marco Feliciano discursou durante o protesto pela morte de Clériston Pereira da Cunha, preso político do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O deputado iniciou dizendo: “a nossa bandeira jamais será vermelha. O gigante acordou”.
Feliciano lamentou os 11 meses do governo Lula e disse: “estamos aqui só para determinar que o Brasil não tem covardes”. Ele acrescentou: “Chega de tocar nos nossos patriotas. O nosso querido Clériston foi o primeiro e quero ter certeza de que será o último mártir. Não aceitamos que ninguém mais morra neste país”.
O deputado afirmou: “O STF tem que ter consciência de que quem pode fazer mudanças neste país é quem tem voto. O STF não tem voto. Onze homens não podem determinar o destino de uma nação”. Feliciano disse: “Que o STF coloque a mão na consciência. Não são todos, mas tem alguns ali que não pensam que são deuses, têm certeza de que são deuses. E isso vai cair por terra. A Bíblia sagrada diz que a arrogância precede a queda, a arrogância precede a ruína. Vamos viver para ver isso acontecer”.
Marco Feliciano declarou: “não vamos aceitar que nem mais uma gota de sangue seja derramada daqueles que estão lá na Papuda. Senador Magno Malta foi um dos pais daqueles presos da Papuda, todos os dias almoçando lá. Todos os dias nós choramos com as histórias que ele trouxe. Estivemos com Alexandre de Moraes pessoalmente. Não há um pingo de empatia, não há um pingo de sensibilidade no coração dele. Então, que ele entenda, ao observar a Paulista verde e amarela, que nós não iremos recuar um passo atrás”.
Há mais de quatro anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro.
O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal.
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