quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Deputado Otoni convoca o Brasil a voltar às ruas pela liberdade e Medeiros expõe perseguições de Moraes: ‘Não há respeito pelo Congresso Nacional’


O deputado José Medeiros relatou, da tribuna, que o ex-presidente Jair Bolsonaro está visitando o Congresso Nacional. Ele apontou: “muita gente se pergunta de onde vem tanta força política”. Medeiros ironizou a fixação da esquerda com o ex-presidente e apontou: “a toda hora uma cortina de fumaça, uma perseguição abjeta em cima desse homem. É o medo que a força política de Bolsonaro impõe a essa gente”. 

O deputado disse: “sinto que há uma parte da política nacional que ainda não entendeu esse fenômeno. Eles tentam demonizar, criminalizar esse eleitorado, essa parte da sociedade. Inclusive boa parte do Judiciário e do Ministério Público. É um erro, porque isso pode esgarçar o tecido social. (...) Não conseguem compreender que a sociedade é plural, que uma parte pensa de um jeito e outra pensa de outro, e está tudo certo”. O deputado mencionou possibilidades de discordâncias e disse: “Isso deveria ficar no campo do debate, mas eu sinto que querem esmagar, querem acabar com o Bolsonaro”. 

O deputado exemplificou, mencionando a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes descartou uma investigação sobre os presentes não declarados de Lula, em flagrante contraste com a atitude do ministro em relação a Bolsonaro e seu entorno. Medeiros disse: “o ministro Alexandre acaba de decidir que o relógio que o Lula não declarou… está tudo certo. Mas as jóias do Bolsonaro, declaradas, tem que fazer uma devassa e criminalizar isso. Há dois pesos e duas medidas”. 

Medeiros disse: “o medo de Bolsonaro voltar está fazendo com que criminalizem o pensamento diferente, e, realmente, o Brasil não está sendo fácil para quem fala a verdade”. O deputado mencionou o caso do deputado Otoni de Paula, que foi censurado pelo ministro Alexandre de Moraes, e lembrou a ausência de defesa das prerrogativas dos deputados. Ele disse: “hoje não há respeito pelo Congresso Nacional. (...) não se pode conceber que os projetos que passam aqui, a gente não saiba se ele vai valer ou não”. 

O deputado explicou: “corre o risco de um representante de partido que tem apenas um representante aqui entre na Corte e um ministro só anule todo o trabalho das instituições, todo o trabalho da Câmara, todo o trabalho das Comissões do Senado, todo o trabalho do Senado. Não é possível uma coisa dessas. Nós precisamos de um freio de arrumação”. 

Ele alertou: “se não for pelo amor, vai ser pela dor. Porque a população vai se enchendo e pode encher aquele senado de gente que pense da mesma forma, e que vai consertar isso de uma forma doída”. 

O deputado Otoni de Paula, falando em seguida, lembrou que o Tribunal Superior Eleitoral condenou novamente Bolsonaro a perder seus direitos políticos. Ele disse: “o TSE condenou Bolsonaro pelo último 7 de setembro, dizendo que ali houve uma promoção política. Com todo o respeito ao tribunal, o tribunal erra quando pensa que o povo brasileiro foi às ruas no último 7 de setembro apenas por Bolsonaro”.

O deputado afirmou: “Bolsonaro foi uma ideia que se personificou. Apenas isto. Por isso, não adianta torná-lo inelegível, ou prendê-lo, ou matá-lo, porque ideias não podem ser presas ou assassinadas”. Otoni de Paula prosseguiu: “o 7 de setembro nunca foi por Bolsonaro, senhores ministros do TSE, mas pela ideia de liberdade que ele personificou”. O deputado convocou a população a voltar às ruas, dizendo: “vamos lutar pela liberdade do nosso país, porque nunca foi por Bolsonaro e sempre foi por nossas famílias”. 

O deputado Otoni de Paula teve suas redes sociais censuradas, sofreu busca e apreensão e sofre assédio judicial, nos inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. O assédio ao deputado é parte de um assédio a um grupo de pessoas, tratadas como sub-humanos e cidadãos com menos direitos, por manifestarem suas opiniões livremente e por apoiarem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Medidas arbitrárias são tomadas contra essas pessoas, que têm seus direitos e garantias fundamentais desrespeitados. 

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