quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Deputados denunciam omissão do Congresso em morte de preso político de Moraes: ‘É uma vergonha que esta Casa se porte como se nada estivesse acontecendo’


Da tribuna da Câmara, os deputados Capitão Alden e Messias Donato denunciaram a morte de um preso político do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, enquanto estava sob custódia do Estado, e com um pedido de soltura feito pela Procuradoria-Geral da República que não foi apreciado pelo relator. 

O deputado Capitão Alden lembrou a frase "a injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos", e disse: “Essa frase simboliza exatamente o que estamos vivenciando neste País”. Alden lamentou a perversidade de alguns membros da extrema-esquerda que chegaram a comemorar a morte do preso político. 

O deputado lembrou que Cleriston Pereira da Cunha era um cidadão comum que “via diariamente a sua Constituição rasgada, desrespeitada, porque um único homem simplesmente resolvia ao arrepio da lei fazer o que lhe agradava e não cumpria a lei”. 

Capitão Alden mostrou os absurdos nos processos contra os presos do 8 de janeiro, como a acusação de “associação criminosa armada” contra pessoas que portavam Bíblias e bandeiras do Brasil. Ele também questionou a narrativa de “golpe de estado”, comparando com golpes de estado de verdade. Alden disse: “o que nós vimos? Cidadãos, homens e mulheres, crianças, idosos segurando uma Bíblia, uma Bandeira do Brasil serem acusados de tentativa de golpe, como simples ato de vandalismo. Que sejam punidos aqueles que, eventualmente, cometeram atos de vandalismo. Mas que sejam punidos conforme a legislação”. 

O deputado denunciou a omissão das Casas Legislativas: “É uma vergonha que esta Casa se porte, diariamente, como se nada estivesse acontecendo. Um brasileiro que foi morto, assassinado pelo Estado, pela omissão do Estado, e não garantir a esse homem, e nem a outros tantos, que ainda continuam presos, o direito mínimo do devido processo legal e o de ser julgado conforme as leis”. 

O deputado Messias Donato, por seu turno, relatou: “subo a esta tribuna para traduzir e ao mesmo tempo externar, fazer ecoar em todo o Brasil aquilo que a grande mídia por alguma razão não deu cobertura. Nós estivemos no sepultamento, no velório de um preso político que veio a óbito na Papuda, com seus direitos tendo sido jogados no lixo. Cleriston, carinhosamente chamado e conhecido como Clezão, 46 anos, estava preso, apesar de laudos médicos constatarem suas comorbidades. Na verdade, até a PGR já havia dado parecer de revogação dessa prisão desde o dia 1º de setembro. Mas, infelizmente, passaram-se 2 meses, e Cleriston veio a óbito” 

Donato repudiou as tentativas de retratar os manifestantes pacíficos como criminosos, e denunciou que essas narrativas são divulgadas justamente pelas mesmas pessoas que defendem criminosos reais. Ele lembrou que a extrema-esquerda brasileira vem promovendo a defesa do grupo Hamas, e que há até mesmo manifestações em defesa dos atos criminosos daquele grupo.  

Messias Donato questionou: “a pergunta que eu faço é: por que o STF não manda prender essas pessoas que estão nas ruas de fato fazendo apologia, ou fazendo manifestação a esse grupo terr***, que realmente é composto de ter**** que estão exterminando pessoas comuns, pessoas simples? Eu encerro a minha fala, Sr. Presidente, aqui, externando meus sentimentos à família do Cleriston, às suas duas filhas, à sua esposa, à sua mamãe. O Cleriston pode hoje, Sr. Presidente, ser considerado um patriota, não um ter****. Hoje ele não esteve presente, meu Desembargador, dr. Sebastião, naquele ato, mas estava presente no coração de mais de 200 milhões de brasileiros”.

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões 

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