Da tribuna da Câmara, os deputados Luiz Lima e Giovani Cherini rebateram as alegações de que a economia estaria indo bem porque o índice de desemprego caiu. O deputado Luiz Lima explicou: “Todas as manchetes que vocês estão vendo no jornal, na verdade, são manchetes de uma imprensa torcedora de um Governo que assumiu responsabilidade com a imprensa. Se você abrir na página 4, verá a seguinte notícia da semana passada que diz: caiu a taxa de desemprego para 7,7%. Só que, na página 5, está explicando o por quê, 685 mil cargos públicos, cargos da administração pública. É justamente essa diferença. Então, por que 52% das empresas estão pedindo falência ou estão pedindo uma recuperação judicial? Porque não aguentam mais pagar impostos para sustentar uma máquina pública que é absolutamente inviável”.
O deputado Giovani Cherini, por seu turno, ironizou: “O amor voltou, o Brasil voltou, para defender os terr** do Hamas. Voltou para defender a irresponsabilidade fiscal. Voltou para defender o fim do teto de gastos. Voltou para defender essas reformas, a reforma tributária, para pegar o bolso do brasileiro. Aliás, o CAGED está mostrando o que é que voltou no Brasil: 14.549.894 de brasileiros ficaram desempregados de 2022 para 2023; houve um prejuízo das empresas de 100 bilhões de reais na construção civil, no comércio, na indústria, nos serviços, no agro; 400 mil empresas quebraram de 2022 para 2023; 52% de empresas pediram recuperação judicial. É esse o Brasil que voltou? O Brasil que nega o agronegócio, que salva este País? O Brasil que nega o empresário que gera emprego, que gera renda? O Brasil que nega a propriedade privada? O Brasil que nega as privatizações? Agora, o negócio é fazer estatização, voltar ao passado, seguir o exemplo da Venezuela, fazer aquilo que não deu certo, aquilo que há de pior no mundo. Eu acredito na propriedade privada. Eu acredito naqueles que trabalham, que geram emprego e geram impostos. Hoje, infelizmente, trabalhar no Brasil, ser empresário no Brasil, é pagar os pecados, porque realmente o amor não voltou e o Brasil não voltou. O que vai voltar, com certeza, vai ser em 2026 com o fim deste Governo”.
O direito à propriedade e o respeito à livre iniciativa têm sido relativizados no Brasil. Para uma “classe” de cidadãos, caracterizados pela velha imprensa como “bolsonaristas”, as garantias e direitos fundamentais estão suspensos. Em CPIs e em inquéritos conduzidos nas cortes superiores, cidadãos e empresas ficam sujeitos a quebras de sigilo, devassas, prisões políticas, buscas e apreensões, e confiscos. As investigações se originam de “relatórios”, “matérias” e “reportagens” produzidos pela concorrência, que são tomados como verdadeiros sem questionamento, assim como depoimentos de testemunhas suspeitas.
Toda a renda da Folha Política, assim como de outras pessoas e empresas conservadoras, está sendo confiscada, a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão monocrática em um inquérito administrativo. Segundo a velha imprensa, que participa ativamente dos inquéritos e CPIs, a intenção é impedir o funcionamento dos veículos ao privá-las de suas fontes de renda. A decisão de Salomão foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Há mais de 27 meses, toda a renda do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.
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