O segundo turno da eleição presidencial na Argentina ocorre hoje e mobiliza a população, para votar e para fiscalizar a contagem pública dos votos. O embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores no Governo Bolsonaro, que está acompanhando as votações diretamente de Buenos Aires, relatou que uma compilação de 21 pesquisas eleitorais, divulgada ontem, mostra que a média das pesquisas realizadas dá uma vantagem de 2,8 pontos percentuais para Javier Milei.
Em frente a um centro de votação, Araújo apontou: “espero que os argentinos estejam votando com o coração, mas, mesmo se estiverem votando com o cérebro, com o bolso, com o fígado, tudo isso, acho que levaria a votar em Javier Milei. O fato de Massa ser o ministro da economia de um país que está quebrado, sem nenhuma perspectiva de futuro com ele, ter a chance de ganhar mostra distorções dos processos políticos nos nossos países”.
Ernesto Araújo prosseguiu: “eu acho que isso é um símbolo. A Argentina era um país rico que, de repente, resolveu ser um país pobre. Era um país com futuro e resolveu ser um país que não tem futuro. Isso tudo começa com Perón”. Ele explicou: “depois começa todo o processo que as esquerdas fazem, de corporativismo, sindicalismo, distorções econômicas, corrupção. Isso é que foi levando a Argentina a várias crises políticas e econômicas, por várias décadas, até a situação atual. Mas, sobretudo, no séc. 21, com o Kirchnerismo”.
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