Durante sessão da CPI do Distrito Federal que investiga os atos do dia 8 de janeiro, o deputado Pastor Daniel de Castro fez um apelo ao relator para que não repita o que foi feito na CPMI realizada no Congresso Nacional, que deixou de investigar os atos e se prestou à perseguição política. O deputado disse: “o lamentável relatório apresentado pela senadora Eliziane Gama é algo que não pode ser repetido nesta Casa”.
Pastor Daniel de Castro disse: “trata-se de uma peça de ficção exsurgida do sentimento mesquinho, do revanchismo, do ódio. As conclusões não apontam o indispensável vínculo entre provas produzidas e conclusões exaradas, ou seja, o devido processo legal, a individualização das condutas”
O deputado lamentou pelas pessoas presas, lembrando: “muitos deles réus primários, que não tiveram direito ao duplo grau de jurisdição, que estão sendo condenados a 17 anos de cadeia, enquanto temos nessa nação bandidos soltos”.
Castro apontou que o relatório de Eliziane não deve ter consequências jurídicas, devido às falhas técnicas e jurídicas, além da evidente parcialidade. Ele disse que a CPI do Distrito Federal precisa fazer diferente: “nós temos um compromisso moral com a sociedade brasileira. E, diferentemente do relatório que foi apresentado na CPMI, respeitamos a inteligência das pessoas que estão acompanhando nosso trabalho”. Ele acrescentou: “a população do Brasil está de olho nesta casa. O que o povo brasileiro espera de nós é apenas a verdade, e nós devemos isso à população do Brasil”.
O deputado lembrou que os parlamentares que estão participando da CPI terão suas vidas marcadas pela Comissão, e disse: “a conclusão nossa não pode estar contaminada por ideologia político-partidária”. Ele comentou notícias de que o PT estaria tentando influenciar o relatório e disse: “não virará pizza. É palavra do nosso presidente, em quem nós confiamos. (...) Estamos aqui fazendo um trabalho sério. Quem errou, que pague. Quem é inocente… pelo amor de Deus! Seja solto!”. Pastor Daniel de Castro lembrou a perseguição sofrida por cidadãos inocentes e disse: “Que as pessoas respondam na medida de sua culpabilidade”.
O deputado lembrou que a função da CPI é investigar e lembrou todos os depoimentos que já foram tomados e os documentos que foram recebidos. Ele apontou que, com os depoimentos, ficou claro: “não há mais dúvida de que não é possível vincular o acampamento às invasões. Os responsáveis chegaram a Brasília no dia 7 de janeiro”. O deputado disse: “temos o compromisso moral de apresentar uma peça tecnicamente precisa”.
Pastor Daniel de Castro apresentou uma extensa cronologia dos atos, que mostra a responsabilidade e a consciência dos membros do governo Lula, em especial o ministro Flávio Dino e o ex-ministro general G. Dias, e apontou: “gente, isso aqui está nos anais. Isso aqui é técnico. Todo mundo sabe disso. O Brasil sabe disso”. O deputado concluiu clamando aos colegas para que a CPI faça justiça e não repita as injustiças cometidas pela CPMI.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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