Durante sessão solene do Senado que comemorava os 180 anos do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), o senador Izalci Lucas lembrou a importância e o reconhecimento dos advogados e das instituições que os representam, e sugeriu que se manifestem em defesa da democracia e contra a erosão do estado de direito. O senador ponderou: “vivemos um momento difícil. Momentos meio conturbados. Eu não sou advogado, mas percebo alguma coisa fora do lugar”.
Izalci Lucas disse: “o Supremo tem um poder muito grande, pode muita coisa, mas não pode tudo. Então, o que nós não vamos admitir - e a reação do nosso presidente foi contundente e todos nós o apoiamos - no sentido de que são nossas prerrogativas. E não é nem só prerrogativa, é nossa obrigação. O poder que foi destinado a nós através do voto foi para legislar”.
O senador apontou: “eu fico até mesmo indignado, principalmente na segunda-feira, quando perdemos uma pessoa aqui de Brasília, que estava, às 15h57, em seu comércio, veio para cá se esconder e ficou numa cadeira ali. É a única coisa que tem no processo”. Izalci lembrou que houve vários alertas, e a Procuradoria-Geral da República se manifestou pela soltura, mas todos foram ignorados. Ele disse: “deveria ter sido solto. Poderia ter sido solto. E não foi”. O senador lembrou que há muitos outros na mesma situação e questionou: “será que vamos esperar morrer mais um monte desses?”
O senador expôs outro exemplo, de uma manicure condenada a 17 anos de prisão e disse: “Vai recorrer para quem? para o papa? Então, de fato, a gente vive um momento em que a gente precisa se manifestar, principalmente aquelas instituições que têm crédito e que sempre defenderam realmente a democracia - não é uma democracia relativa; é uma democracia real”.
O senador lembrou que participou da CPMI, e disse: “Houve erros? Muitos erros, e todos têm que pagar por isso, individualmente. Mas eu tive o cuidado de fazer um relatório de 2.576 páginas, contundente, com provas de que o Governo Federal poderia ter evitado tudo isso - poderia; não evitou porque não quis. Estão lá as provas”.
Izalci Lucas apontou: “Precisamos fortalecer essas questões dos Poderes independentes, mas com harmonia. Não dá para ficar agora respondendo pelo fígado. Nós temos que responder, tendo cada um a humildade de reconhecer que extrapolou algumas coisas”.
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