Da tribuna, o senador Izalci Lucas cobrou o presidente do Senado para que agilize alguma ação contra as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O senador lembrou a morte de um preso político no cárcere e disse: “Eu falei ontem sobre o falecimento do Cleriston Pereira da Cunha e lamentei muito. Quem é que vai pagar isso? Quantas pessoas ainda terão que morrer até ter, pelo menos, a sentença para a gente poder tomar alguma providência aqui no Senado Federal?”
Izalci mostrou os autos do processo contra Cleriston Pereira da Cunha, que mostram que ele estava em outro local, trabalhando, até por volta de 16:00, e que a única “prova” contra ele é uma imagem dele no interior do senado, sentado, sem quebrar nada. O senador disse: “É a única prova que tem sobre o Cleriston. Isso. No dia 8 de janeiro, foi preso”.
O senador relatou que havia laudo médico descrevendo as condições de saúde de Cleriston desde janeiro, que, em maio, a defesa alertou o ministro relator sobre o risco de morte, que, em setembro, a Procuradoria-Geral da República determinou a soltura, e que, em novembro, Cleriston morreu na prisão, aguardando a atenção do ministro Alexandre de Moraes.
O senador acrescentou: “nós ainda temos, nas mesmas condições, correndo risco de vida, mais oito. A relação era de oito pessoas que estão presas com risco de vida também. E que também têm o parecer da procuradoria, no sentido da liberdade, para que haja a soltura dessas pessoas acusadas, que não têm nem a sentença”.
Izalci questionou: “Quando é que nós teremos definitivamente essa questão resolvida, para que o próprio, as pessoas, os chamados réus possam realmente fazer sua defesa? Será que nós vamos esperar a morte de mais alguns?”.
O senador Izalci Lucas lembrou também que há inúmeras outras situações, como as dos policiais militares que estão presos e sem salários, e disse: “O Senado precisa, realmente, tomar alguma posição, não é possível que nós vamos ficar passivamente esperando morrer mais um, outro, e que não tenhamos nenhuma atitude”.
Izalci Lucas defendeu a votação ágil da PEC 8, e disse: “O que nós temos que preservar é a nossa prerrogativa, do Congresso Nacional. Não podemos continuar com um Ministro decidindo monocraticamente a vida do país, afetando milhares de pessoas na área tributária, na área penal, em todas as áreas. O pessoal está com medo até de se manifestar”.
O senador disse: “Não dá para ficar esperando, definitivamente, a morte de mais um, ou outro, as pessoas morrendo e a gente ficar aqui, passivamente”.
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