Ao iniciar a entrevista coletiva em que se anunciou o protocolo do requerimento da CPI dos abusos de autoridade do STF e do TSE, o deputado Marcel Van Hattem disse: “esse momento não seria possível se não tivesse ocorrido, tragicamente, uma morte na Papuda, do Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, falecido na última segunda-feira nas mãos do Estado, em virtude dele ter sido mantido encarcerado, sem que o Estado tivesse produzido uma única prova contra ele, desde o dia primeiro de setembro com seu pedido de liberdade feito pelo Ministério Público e não atendido pelo juiz do caso, o relator, ministro Alexandre de Moraes”.
O deputado disse: “quero aqui, em primeiro lugar, e fico emocionado ao dizer isso, dizer que é em memória do Clezão que este momento está acontecendo, a cuja família dissemos, no velório, e depois, milhares e milhares e milhares de pessoas na Paulista, que sua vida não seria e não será em vão”.
Van Hattem agradeceu aos deputados que assinaram, atendendo aos apelos das famílias e dos eleitores pelas redes sociais. Ele informou que é o mesmo requerimento apresentado no ano passado, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira, se recusou a instalar a CPI. O deputado lembrou que a coleta de assinaturas se iniciou já em janeiro e, agora, está feito o protocolo.
O deputado comentou uma decisão de ontem do STF: “eu quero, diante da imprensa, lamentar uma decisão judicial. (...) Quero me solidarizar com a imprensa quando, no dia de hoje, vemos mais uma decisão do STF que vai contra a liberdade de imprensa, ao ameaçar jornalistas de punição por publicação de entrevistas. Isso é um absurdo que não pode ser aceito, e por isso fica aqui nossa completa e total solidariedade”.
Van Hattem lembrou que houve muitos parlamentares que não assinaram a CPI por receio. Ele disse: “fica aqui um desabafo pessoal, porque parlamentar não poderia ter nenhum receio de assinar uma CPI para investigar quem quer que seja, muito menos receio de investigar alguém que, porventura, possa prejudicá-lo em virtude dessa assinatura, em um julgamento que deveria ser baseado na lei e na Constituição e não na política”.
Ao concluir, o deputado disse: “quero concluir dizendo que o medo, o receio pode nos dar duas possíveis saídas. A primeira, a paralisia. (...) Mas o segundo caminho, a segunda saída, é a escolha de coragem para enfrentar o medo”.
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