O deputado André Fernandes fez um contundente discurso para responder às atitudes ditatoriais do presidente da Câmara, Arthur Lira, que estava cortando a palavra dos deputados e destratando deputados de direita. Ele disse: “é muito ruim estar aqui presente numa sessão onde o deputado Lira desrespeita várias e várias vezes os seus pares, e não subordinados, não funcionários, não escravos - porque é o que parece quando a gente está aqui madrugada adentro, votando algo que ninguém sabe o que vai ser votado”. Ele acrescentou: “é muito ruim esse desrespeito com os seus pares”.
André Fernandes mencionou a resposta dada por Lira ao deputado Sargento Gonçalves, chamando-o de “iniciante”, e disse: “me dói isso porque, quando eu me candidatei, eu não sabia que, no meu primeiro ano, eu seria diminuído, eu teria que ser desrespeitado. Eu não assinei nenhum contrato que dizia que eu seria menor do que ninguém. Me dói quando um presidente diz “vou cortar sua palavra, vou cercear sua palavra porque você não está seguindo o regimento. Olha quem fala!”
O deputado apontou que a atitude ditatorial do presidente da Câmara é reiterada. Ele apontou que, quando o plenário está agitado, Lira “tratora, corta a fala, censura deputado, ignora requerimento, diz que chamou sem ter chamado”. Fernandes disse: “É muito vergonhoso”.
André Fernandes mencionou que as redes sociais de Lira não são abertas para comentários e ironizou a atitude, dizendo que, se o problema fosse apenas os deputados de direita, bastaria bloqueá-los, mas os comentários vêm de todo o Brasil. Ele disse: “o Brasil acompanha, o Brasil está vendo. A Casa não está sendo respeitada”.
O deputado lembrou como os parlamentares são tratados de forma diferente e questionou: “vou ser punido porque estou falando isso? Vou ser perseguido?”. Ele mencionou: “já saiu matéria dizendo que deputados que chamaram ladrão de ladrão vão ser punidos”. Fernandes comparou: “pode um deputado da esquerda encoxar uma mulher, assediar uma mulher, dar tapa na cara, cuspir. Eles podem tudo!”.
O deputado André Fernandes reiterou o que vinha sendo dito por diversos parlamentares, apontando que o regimento não está sendo seguido. Ele perguntou: “que papel é esse? Onde o presidente, ao invés de ser respeitado por todos, coloca medo em todo mundo”. Fernandes lembrou Lira que ele recebeu os votos da situação e da oposição e disse: “se a candidatura fosse hoje, a realidade seria outra”.
O deputado afirmou: “provavelmente eu vou pagar o pato. Estou até preparado para isso. Mas fui eleito para combater o sistema, não para compactuar com ele”. Ele alertou Lira: “saiba que vários têm medo, mas nas reuniões, no privado, nas suas costas - veja isso como um alerta - daqui a pouco tem eleições. Os deputados que estão batendo no seu ombro, nas suas costas, dizendo ‘tamo junto’, por trás ficam dizendo ‘está tratorando, é pauta Kinder Ovo’”.
Ele registrou que fazia sua manifestação “em solidariedade aos deputados que foram censurados, achincalhados, e em protesto à forma como V. Exa. está tratando todos os deputados”.
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