Durante sua live semanal, o deputado federal Maurício Marcon comentou a aprovação do ministro de Lula, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal, lembrando que o ministro substitui uma antecessora do mesmo espectro ideológico. O deputado disse: “para quem acha que o cenário está pior agora, eu discordo, pelo seguinte: eu acho que essa reação que a esquerda vem tendo é pelo crescimento da direita. A maior herança que o Bolsonaro deixou para nós foi o ressurgimento da direita”. Ele afirmou: “hoje, por mais que muita gente não acredite nisso, estamos melhor do que seis anos atrás”
O deputado disse que, ao ponderar sobre o que se pode esperar, é preciso analisar as duas indicações que Lula já fez neste mandato. Ele apontou que Lula indicou dois amigos, contrariando o que havia dito na campanha. O deputado disse: “Zanin entrou no lugar do Lewandowski - por mais duro que seja, eu diria que a gente teve um ganho”. Marcon explicou que, ao que tudo indica, Zanin é menos à esquerda que Lewandowski, e brincou: “na primeira indicação, o Lula “se enganou” (...)) acho que a gente ganhou alguns pontinhos”.
Maurício Marcon prosseguiu: “No segundo ponto: vamos lembrar que a ministra que deixou o Supremo é a Rosa Weber. Ela, inclusive, votou pela questão do aborto. Então, não era grande coisa. Em questão de voto no Supremo, não acho que a gente perdeu muita coisa”
O deputado ponderou: “talvez, o ativismo judicial que o Flávio Dino vai fazer, esse sim, a gente acaba perdendo bastante. Mas, se ele aumentar muito a temperatura, que já é muito alta na política brasileira, a gente vai ter uma situação de estiramento da corda - os pólos vão se reforçando e o centro, morrendo. Então, eu acho que a gente vai ter uma polarização ainda maior para as próximas eleições, até porque as pessoas não aguentam mais decisões ridículas, como vem tomando o STF, inclusive condenando à morte pessoas inocentes, como é o caso do Clezão. Então, a gente tem um estiramento”.
Marcon apontou que até o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que pode vir a fazer uma possível sinalização de reação ao Supremo no ano que vem, e disse: “e o Pacheco precisa fazer isso, senão ele sabe que não se elege mais a nada”.
O deputado disse: “Eu acho que a gente está mais forte, maior. A gente tem rede social, conversa com as pessoas, e teve 50% dos votos contra tudo e contra todos. Como disse o Nikolas, “o presente é deles, mas o futuro é nosso””.
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