Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o deputado federal Maurício Marcon explicou como a indicação do ministro de Lula, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal, se insere em um contexto de consolidação da ditadura e agravamento das arbitrariedades no País.
O deputado lembrou que a indicação de Dino foi anunciada logo após a população ir às ruas em grandes manifestações pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a morte do preso político Clériston Pereira da Cunha. Ele lembrou ainda que o Senado havia aprovado uma PEC que, caso algum dia seja apreciada pela Câmara, pode vir a limitar poderes de ministros do Supremo.
Marcon apontou que, após um momento de vitórias, “Lula indicou um comunista declarado para o Supremo Tribunal Federal”. O deputado lembrou que o comunismo gerou a perda de liberdades de todo tipo, e que o comunismo se opõe às religiões, em especial ao cristianismo.
O deputado explicou o que o povo pode fazer nessa situação, apontando que há duas alternativas: “a primeira é pressionar os senadores”. Ele alertou que a pressão deve ser feita de forma democrática e republicana, manifestando sua vontade aos senadores que se dispõem a ouvir eleitores. Maurício Marcon prosseguiu: “a outra fórmula: dia 10, nós convocamos manifestações nacionais para que o Senado sinta o peso popular no cangote, para que vote contra essa indicação absurda de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal”.
Maurício Marcon disse que não é possível assumir que as manifestações não vão dar em nada. Ele lembrou que, em outubro, o senado rejeitou o nome indicado por Lula para a Defensoria Pública da União. Ele disse: “para quem me diz que a gente não pode ter esperança, eu digo: a gente pode e deve ter esperança”.
O deputado lembrou que a votação é secreta. Ele disse: “muitos senadores têm medo do que Flávio Dino possa fazer contra esses senadores caso ele seja eleito”. Ele acrescentou: “Essa é a nossa democracia hoje, onde senadores têm medo de dizer que vão votar contra Flávio Dino porque têm medo de sofrer represálias, e a gente tem vivido aí, tudo o que a gente tem visto, que Alexandre de Moraes, Barroso e Gilmar Mendes têm feito, sobre a perseguição a políticos que não estão alinhados à ala da esquerda”.
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