Da tribuna, diversos deputados se manifestaram contra a indicação do ministro de Lula, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal, e alertaram os senadores sobre as consequências de suas escolhas.
O deputado Coronel Chrisóstomo apontou: “Os brasileiros são contra Flávio Dino no STF, logicamente. Por quê? O Ministro não deve receber ninguém ligado a crimes, e ele fez isso. O Ministro não deve cometer crime de responsabilidade, e ele cometeu, ao não obedecer à convocação para depor na Câmara dos Deputados. Flávio Dino não veio, mesmo tendo sido convocado. Crime de responsabilidade! Ele também deu toda a cobertura para prenderem inocentes em 8 de janeiro. E ele ainda sumiu com imagens das câmeras de segurança daquele dia”.
O deputado disse: “Eu pergunto aqui aos Parlamentares: os senhores querem um camarada desse no STF, que não obedece a nada, não obedece à lei, não obedece à convocação? É isso o que queremos? Não! O Brasil não aceita isso! O Brasil não merece isso!”.
O deputado Pedro Aihara, por seu turno, lembrou as palavras do próprio Lula, que disse que não seria apropriado nomear os companheiros para a corte constitucional. O deputado citou Lula: “Não é prudente, não é democrático um Presidente da República querer ter os Ministros da Suprema Corte como amigos”. O deputado disse: “quem falou essas palavras não fui eu, foi o Presidente Lula, há exatamente 1 ano, no dia 16 de outubro de 2022, durante um debate da campanha presidencial. E hoje nós lidamos com a indicação do Ministro Flávio Dino para compor a Suprema Corte. Indicar um político para uma vaga da Suprema Corte abre um precedente extremamente perigoso. É importante destacar que não se trata de Flávio Dino, mas da indicação para uma vaga que precisa ser eminentemente técnica, eminentemente isenta, de uma pessoa com a trajetória política, com a participação política de Flávio Dino. Não é adequado. Isso vale para políticos de esquerda, de direita, de centro, qualquer que seja o Presidente da República”.
Aihara acrescentou: “é necessário que este Congresso se posicione e que o Senado, na avaliação que fará agora, passe essa mensagem. Mais uma vez, não se trata de ser contrário à figura de Flávio Dino, mas, sim, de ser contrário à indicação de uma figura política para um cargo que precisa ser técnico”.
O deputado Nikolas Ferreira fez um apelo aos senadores, lembrando que o país não está em tempos pacíficos. O deputado também lembrou que Lula, durante a campanha, disse que seria imprudente indicar um amigo, e disse: “E o que aconteceu? Há agora a indicação de Flávio Dino, amigo de Lula, para o STF”.
Nikolas afirmou: “Isso aqui não é um debate entre Direita e Esquerda, não. Isso é um debate de lógica: dois mais dois são quatro. Mas, para petista, dois mais dois são cinco, são seis, porque a realidade é relativa, e até picanha vira abóbora. Então, quando nós olhamos para o que está acontecendo hoje — o caminho da pacificação do Estado Democrático de Direito, da harmonia entre os Poderes —, o Flávio Dino representa o excesso do oposto disso. Ele é uma pessoa política, uma pessoa persecutória, uma pessoa que não tem dado um bom exemplo como Ministro no âmbito técnico, não estou dizendo nem no âmbito ideológico”.
O deputado se dirigiu aos senadores, dizendo: “esse é um momento histórico no nosso País. Se os senhores estão pensando que, dando o aval para o Flávio Dino ser Ministro do STF, terão paz, podem ter certeza de que a população brasileira não concederá paz aos senhores. Não há condição de colocar mais uma pessoa ditatorial e tirânica. Eu tenho certeza de que, se um processo meu ou de um opositor político dele chegar até lá, ele não o julgará de forma imparcial. E quem disser isso é hipócrita e mentiroso”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 28 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.
Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado pela ausência de recursos para manter sua estrutura, cumprir seus compromissos financeiros e pagar seus colaboradores, doe qualquer valor à empresa Raposo Fernandes por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
A Folha Política atua quebrando barreiras do monopólio da informação há mais de 10 anos e, com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org
Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09