Em transmissão ao vivo, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, explicou os métodos utilizados por tiranos para instilar um estado psicológico de terror e submissão por meio de atos imprevisíveis de intimidação, tort*** psicológica e disseminação do medo.
Ernesto Araújo explicou que, quando um poder despótico elimina um opositor, ele mostra um certo grau de poder, mas, nessas circunstâncias, os cidadãos que não se manifestam politicamente ficam tranquilos, confiantes de que, se não se organizarem nem falarem mal do ditador, não serão perseguidos. E prosseguiu: “O regime não quer que ninguém fique tranquilo. Então ele pega a gente inocente mesmo, de propósito”.
O embaixador apontou: “Não é por erro judicial. Porque, se ele matar só os oponentes, o poder que ele mostra é um poder de certa forma subordinado a uma regra, portanto subordinado a algo acima dele, que é a regra da lógica”. Ele explicou que, no comunismo, o que se busca é o poder absoluto, acima de qualquer regra: “Ele é o poder absoluto. Ele não quer se subordinar a nenhuma regra, nem mesmo a regra que ele mesmo faz”.
Com esse intuito de se colocar acima das regras, o déspota, então, aplica sanções a pessoas que sequer são seus opositores. Araújo exemplificou: “aí surgem uns expurgos estalinistas para pegar pessoas que eram comunistas, eram a favor, mas de repente deram qualquer pretexto e qualquer pretexto seria para que fossem eliminados ou mandados para o Gulag”. Ele resumiu: “ Você exerce um poder muito maior, porque é um poder pelo terror, onde ninguém está tranquilo”.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal.
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