O senador General Hamilton Mourão alertou, da tribuna, sobre a gravidade das ameaças do ditador da Venezuela ao país vizinho, a Guiana. Mourão iniciou apontando as falhas da diplomacia brasileira sob o governo Lula, criticando: “Atualmente, temos buscado enaltecer aquilo que é o tal, assim chamado, Sul Global, que nada mais é do que um retorno ao terceiro mundismo dos anos 70 e uma forma de exercer um antiamericanismo infantil”.
O senador disse: “Digo isso porque me preocupo com a forma como o nosso Presidente da República vem se conduzindo. Agora mesmo, esteve lá em Dubai, na COP 28, discursando e parecendo desconhecer a realidade do mundo ao propor uma governança global para a questão do clima”. Mourão relembrou as tentativas de formar um “governo mundial” ao longo da história, e expôs como a ONU tem sido incapaz de evitar conflitos entre países.
O senador explicou que, enquanto Lula nada pode fazer sobre as questões de que tratou na sua última viagem, ele pode agir na região. Mourão disse: “Se americanos e chineses não sentarem à mesa, não vai haver acordo nenhum; então, chega a ser até infantil essa ação do nosso Presidente. Mas ele pode agir em outro lugar, pode agir aqui, em nossas fronteiras, porque o conflito, depois de 30 anos sem haver algo igual na América do Sul, está em sua iminência”.
General Mourão disse: “A ditadura venezuelana, por meio de seu prócer maior, o Sr. Nicolás Maduro, promoveu ontem um referendo cuja grande finalidade era trazer para dentro da Venezuela uma questão que se arrasta desde o século XIX, que é a questão do Essequibo. E por que agora isso? Porque o Essequibo mostrou a sua riqueza petrolífera e fez a pequena Guiana hoje tornar-se uma potência e, praticamente, em pouco tempo, se tornar o país com maior PIB per capita do mundo face a quantidade de petróleo lá existente”.
O senador alertou: “um conflito entre Venezuela e Guiana arrastará, inequivocamente, para a América do Sul as grandes potências. A Rússia, a China e o Irã já estão operando na Venezuela há muito tempo. E os Estados Unidos têm interesses naquela região e são, vamos dizer assim, o garantidor da segurança da Guiana. Então, estamos à porta de um conflito de proporções que desconhecemos, pura e simplesmente, porque um ditador quer levar seu país a uma guerra. Na busca de quê? De impedir que, ano que vem, eleições livres ocorram e que, finalmente, o povo venezuelano consiga retomar as rédeas do seu país”.
General Mourão lembrou que, se Maduro decidir invadir a Guiana, passará por território brasileiro, e disse: “fica aqui meu alerta ao Governo brasileiro de que exerça efetivamente a nossa posição, aí sim, de potência regional, porque isso nós somos”.
O senador explicou: “E essa diplomacia tem que ser exercida em três níveis: o nível presidencial - o Presidente da República tem que se envolver pessoalmente nisso, nisso ele pode e deve se envolver, e não querer achar que um governo mundial vai solucionar a questão da transição energética e da mudança do clima -; a diplomacia exercida pelos profissionais, pelo Itamaraty; e a diplomacia militar. Esses três níveis devem ser exercidos, e o nosso Governo tem o dever de assim trabalhar, sob pena de vermos um conflito na nossa fronteira e, pior ainda, vermos aumentar o êxodo maior de refugiados, sejam venezuelanos, sejam guianenses, para dentro do nosso território”.
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