Durante seu discurso na manifestação em Brasília, contra a indicação do ministro de Lula, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal, e contra a tirania do Judiciário, o deputado federal Nikolas Ferreira leu os nomes dos senadores, e a multidão vaiou intensamente os senadores que manifestaram voto favorável a Dino no Supremo.
O deputado lembrou a morte, no cárcere, de Clériston Pereira da Cunha, preso político do ministro Alexandre de Moraes, e comparou a situação dos presos políticos com a dos vândalos que depredaram a Assembleia Legislativa de São Paulo e tentaram impedir os trabalhos legislativos, mostrando a clara utilização de dois pesos e duas medidas pelo Judiciário brasileiro.
Nikolas explicou por que se opõe à indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, e a multidão gritou “covarde” para o ministro quando o deputado lembrou que ele não teve coragem de ir à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos aos parlamentares. Nikolas lembrou as perseguições promovidas pelo comunismo, em especial à igreja cristã.
Ao mencionar o senador Rodrigo Pacheco, Nikolas pediu à multidão que segurasse as vaias. Ele se dirigiu ao senador e disse: “aqueles que estão ao seu lado são traidores desta pátria. Você, Rodrigo Pacheco, pode sair de uma posição de vilão para um herói”. Ele lembrou que, nas gavetas de Pacheco, há dezenas de pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Quando o deputado mencionou o ministro Alexandre de Moraes, a multidão gritou “assassino”, e aplaudiu quando Nikolas disse: “Alexandre de Moraes, nós não temos medo de você”. Ele acrescentou: “hoje é um marco em nosso país, porque o Brasil disse ‘chega’ à tirania do judiciário”.
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