O senador Rogério Marinho explicou, da tribuna do Senado, os motivos pelos quais não é possível aceitar a criação de mais um ministério no governo Lula, assim como as consequências da política econômica desse governo. O senador lembrou que a proposta de criação de mais um ministério surgiu para oferecer uma contraprestação a partidos que votem com o governo. Marinho disse: “o Governo, para recepcionar os seus apaniguados, para manter este projeto de poder, longe de ser um projeto de país, abre a possibilidade de criação do 38º ministério na República brasileira. Nós estamos, na verdade, vendendo ou abrindo a possibilidade de termos ministérios a granel”.
O senador apontou a impossibilidade de Lula sequer acompanhar os atos de 38 ministros, e disse: “É evidente que esse ministério que está sendo criado hoje é mais um cabide para recepcionar um aliado político”. Ele alertou: “nós estamos claramente testemunhando abusos, abusos de um Governo que claramente não está preocupado com as contas públicas”.
Rogério Marinho comentou a narrativa da velha imprensa, que comemorou a nota de crédito do País, associando-a ao governo Lula, e lembrou que a melhora na economia se deve ao governo anterior. Ele disse: “a agência que anuncia a melhoria do ranking deixa claro que essa mudança se dá por esses predicados, por essas mudanças estruturais que ocorreram nos últimos seis anos, coroados pela reforma tributária”. O senador ponderou que a reforma tributária já foi alterada e vai gerar o maior Imposto de Valor Agregado do mundo. Ele disse: “Então nós teremos, em breve espaço de tempo, uma distopia na nossa economia agravada por diferentes e reiteradas ações que este Governo tem implementado sempre, no sentido de descumprir as regras que ele mesmo institui, na contramão da responsabilidade necessária”.
O senador afirmou: “Não faz muito tempo, nós assistimos, em 2015, à catástrofe econômica e social a que este país foi submetido, pelos mesmos personagens, pelas mesmas práticas, pelos mesmos métodos: gastar sem a condição de apresentar receitas alternativas e sem ter a responsabilidade de trabalhar o gasto público com responsabilidade, aumentar de forma despudorada até o aparelhamento da máquina pública, fazer com que a credibilidade das instituições da República viesse ao nível do chão, transformar a principal empresa do Brasil, que é a Petrobras, na mais endividada do mundo, fruto dos equívocos da malversação de recursos públicos e de corrupção instituída naquela instituição, a tal ponto que a Petrobras colocou no seu balanço uma reserva de mais de R$6 bilhões para pagamento dos custos com propinas. Isso a história mostra e nós não podemos esquecer”
Marinho resumiu: “não há racionalidade, não há economicidade, não há razoabilidade na proposta que está sobre a mesa do Senado da República, neste momento, de criar mais um ministério para colocar mais um apaniguado político neste momento”.
Há mais de 10 anos, a Folha Política atua noticiando fatos, discursos, argumentos e denúncias que são obliteradas pela velha imprensa. Nosso veículo de imprensa dá voz às vozes conservadoras, ao anticomunismo, à defesa dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão e de imprensa, além de trazer ao público os vídeos dos pronunciamentos de autoridades para que o público possa formar sua própria opinião sobre o que foi dito e não precise depender de relatos de terceiros.
Quem controla a informação controla, em última instância, a realidade. Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas.
A renda da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão confisca, de forma indiscriminada, todas as receitas advindas do Youtube, indicando claramente que a intenção não é a de excluir conteúdos específicos, mas sim de calar o canal e eliminar o jornal. Há mais de 29 meses, toda a nossa renda é retida, sem qualquer justificativa jurídica.
Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado, doe por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há mais de 10 anos, a Folha Política vem mostrando a realidade da política brasileira e quebrando barreiras do monopólio da informação. Com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org