O deputado federal Marcel Van Hattem transmitiu, pelas redes sociais, o momento em que o Senado brasileiro “carimbou” a indicação de Lula ao Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino. O deputado mostrou as reações de diversos senadores à votação, com críticas ao voto secreto e à covardia de tantos senadores.
O senador Marcos Rogério apontou: “não a Dino no Supremo. Você não separa um homem de suas convicções. Hoje, parecia outra pessoa na CCJ. Mas, entre o Dino de hoje e o Dino de sempre, o que me convence é o Dino de sempre”.
Após o anúncio do resultado, Van Hattem mostrou as reações dos senadores. O deputado disse: “infelizmente, tenho que dar essa notícia. Foram 47 votos, só seis votos a mais do que o necessário. A mobilização do povo ajudou a fazer com que muitos se manifestassem, mas infelizmente não foi suficiente”.
O senador Eduardo Girão, que mostrava o abaixo-assinado com 426 mil assinaturas contra Flávio Dino, disse: “nós vamos continuar, porque nós estamos em sintonia com a maioria da população brasileira. Nós não cedemos ao jogo bruto, fizemos nosso papel e vamos dormir com a consciência tranquila”.
O senador Marcos Rogério enfatizou: “Eu nunca vi uma mobilização tão grande em torno de uma indicação de ministro para o Supremo Tribunal Federal. Perdemos aqui, mas não perdemos a esperança”. Ele pediu aos brasileiros que tenham fé e alertou: “a gente tem uma preocupação de que essa situação piore ainda mais as relações do Supremo com o parlamento, mas sobretudo desse Supremo que atua contra pautas que são caras ao povo brasileiro”.
O senador Rogério Marinho disse que foi “um dia infeliz” e ponderou: “claro que, na democracia, se ganha e se perde. Mas o que estava em jogo não era o notório saber jurídico e reputação ilibada; estamos indicando para o STF alguém que não tem o perfil”. Ele alertou que a indicação não promove a pacificação nem o diálogo, e manifestou preocupação com o equilíbrio entre os poderes.
O senador Astronauta Marcos Pontes enfatizou a importância de eleger mais senadores de direita em 2026. A senadora Damares Alves falou na mesma linha.
O senador Magno Malta lamentou a atitude dos colegas que votaram a favor, apontando que os interesses que foram satisfeitos passam, mas as consequências de ter Dino por 26 anos na Corte vão permanecer. Ele disse: “o Supremo recebe mais um militante para esse fechamento ideológico de um governo que não é um governo de esquerda, mas um regime ditatorial”. O senador ironizou o comportamento de Dino na CCJ e lembrou: “Um homem nunca será separado de suas convicções”. Malta disse que é necessário manter a fé e reforçou a necessidade de escolher um bom presidente do Senado.
O senador Luis Carlos Heinze disse: “lamentamos o péssimo resultado para o Brasil da indicação do Flávio Dino para a Suprema Corte brasileira”. O senador lembrou a atuação de Dino no dia 8 de janeiro, quando “assistiu de camarote, sabia tudo dois dias antes e não tomou as devidas providências”. Heinze disse: “com todas as condições que ele tinha para impedir, não o fez”. Pelas redes sociais, o senador acrescentou: “Por 47 votos a 31, o Senado confirmou a indicação de Flávio Dino ao STF. O resultado contraria a voz da população nas ruas e aprofunda a politização que adoece o sistema judiciário”.
O senador Jaime Bagattoli resumiu: “esta noite, o povo brasileiro vai dormir triste. Tenho certeza de que a absoluta maioria do povo brasileiro queria dizer não ao Dino. Infelizmente, ele passou aqui no Senado”.
Van Hattem lançou uma pré-candidatura ao Senado e enfatizou a necessidade de continuar lutando pelo País.
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