O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, mostrou, pelas redes sociais, imagens de sua residência após a invasão da polícia federal a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O vídeo mostra a casa completamente revirada, com portas de móveis, gavetas, e mochilas propositalmente deixadas abertas para indicar que todo o seu conteúdo foi remexido. Carlos Bolsonaro disse: “Cheguei há pouco em casa com muitas coisas reviradas e largadas abertas. Aos poucos reorganizando tudo”.
O cenário encontrado por Carlos Bolsonaro ao retornar a sua casa é bem conhecido por centenas e centenas de cidadãos que já tiveram suas casas invadidas e suas vidas reviradas em busca de algum motivo para incriminá-los, por terem se manifestado contra a tirania. Há anos, cidadãos conservadores têm sido vítimas dessas invasões com “mandados” genéricos, sem acesso aos autos, sem direito à defesa nem acesso ao devido processo legal. Nessas invasões, cidadãos são privados de seus bens, muitas vezes de seus meios de sustento e até mesmo de suas memórias.
Há quase cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro.
O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal.
A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. Atualmente, toda a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 30 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.
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