O ex-deputado Deltan Dallagnol, que foi o procurador coordenador da força-tarefa Lava Jato, expôs os absurdos na alegada “correção” feita pela apresentadora Daniela Lima, do grupo Globo, e do apoio oferecido por sua coleguinha Eliane Cantanhêde. O procurador publicou uma imagem com a postagem de Daniela Lima e a resposta de Cantanhêde. O texto de Daniela Lima era: “O fato: computador da Abin foi apreendido em operação da PF hoje com alvos da operação. O erro: não foi na casa de Carlos, mas na de um ex-assessor de Ramagem tb alvo da PF. A correção abaixo”. A colega Eliane Cantanhêde respondeu: “A informação principal está correta, o resto é detalhe”, acrescentando um emoji de coraçãozinho e um elogio à apresentadora.
Deltan Dallagnol afirmou: “Isso aqui não é verdade: as duas informações são completamente distintas e têm pesos diferentes. É absurdo dizer que "o resto é detalhe". O que aconteceu foi muito grave”.
O ex-procurador explicou:
“A jornalista inicialmente divulgou ao vivo, na maior emissora do país, que um computador da Abin teria sido apreendido com Carlos Bolsonaro, o que, se fosse verdade, seria uma prova incriminatória gravíssima contra ele.
Não bastasse isso, a jornalista foi além e qualificou a fake news e fez comentários incisivos, dando o seguinte enquadramento: "O vereador do Rio de Janeiro (Carlos Bolsonaro) jamais teve qualquer cargo na administração federal, não há explicação possível para ele ter consigo um equipamento cadastrado na ABIN".
A jornalista ainda chamou a fake news de "o fato mais importante do dia de hoje".
Como sempre acontece, a fake news vai muito mais longe e chega a muito mais pessoas do que a verdade; dezenas de outros grandes veículos e jornalistas replicaram a mentira, e parlamentares da esquerda, como o senador Fabiano Contarato e Gleisi Hoffmann usaram politicamente a notícia falsa, disseminando-a para um público ainda maior, o que gera cada vez mais likes, engajamento, compartilhamentos e views, em um círculo vicioso. Vários desses posts ainda estão no ar.
Até a correção, em uma nota singela no mesmo dia e no mesmo programa no dia seguinte, o estrago já estava feito.
Milhares de pessoas que viram a notícia falsa não verão a correção e terão uma visão distorcida e deturpada do caso e das pessoas envolvidas. O prejuízo real da fake news para a imagem de Carlos Bolsonaro e sua família pode ser incalculável.
Nós já tínhamos no Brasil a advocacia do acesso, mas agora temos também o jornalismo do acesso. O preço dos dois é se calar diante dos abusos do poder.”
O deputado Carlos Jordy também comentou o “pedido de desculpas” da apresentadora, dizendo: “Daniela Lima se “retrata” sobre a fakenews produzida por ela. Uma irresponsável que recebe fofocas por WhatsApp e divulga “em primeira mão”, como ela mesma gosta de dizer, mas sem checar a veracidade da informação. Aliás, a verdade nunca foi prioridade para essa gente, apenas divulgar “notícias” para se promover e fazer o linchamento das pessoas das quais ela discorda”.
O jornalista Leonardo Coutinho também discordou de Eliane Cantanhêde, que disse que a informação principal estava correta. Ele respondeu: “Não. Não estava. Mas é do jogo. O exercício do jornalismo é uma operação complexa e passível de erros. É obrigatório e importante corrigir o mais rápido possível. Refletir sobre o erro e os processos para evitar repetição. Aliás, erro é diferente de fake news (que é intencional)”.
A deputada Carla Zambelli disse: “Dos mesmos que militam pela aprovação do PL da Censura que eles chamam de PL das "Fake News" para TE censurar. [z55]Se não houvesse as redes para denunciar ontem a mentira contada por Daniela Lima e desmentida pela própria PF, haveria esta "correção"? E sobre a ilação mentirosa que eles teriam "fugido de barco"? Não haverá retratação?”.
A deputada questionou:
“A GloboNews será responsabilizada pela mentira de Daniela Lima? Daniela irá se retratar? "Fake News" que eles dizem, não? Ricardo Noblat também publicou a narrativa mentirosa que eles teriam "fugido" de barco. Serão responsabilizados?
O "curioso" é que estas pessoas e os veículos para os quais trabalham apoiam o PL da Censura, que busca calar as redes sociais. E mais "curioso" ainda é uma operação ser feita exatamente no local da Live de ontem onde Bolsonaro e seus filhos bateram em uma única live, o número somado de todas as lives de lula no ano inteiro de 2023. A live de Bolsonaro alcançou mais de 1,6 MILHÃO de visualizações em 21h”.
O deputado Coronel Meira comemorou: “Que vergonha! A jornalista militante, Daniela Lima, foi obrigada a se retratar pela divulgação de uma notícia falsa de que um computador da ABIN havia sido apreendido na casa de Carlos Bolsonaro. Nenhuma narrativa é mais forte que a verdade; fica a lição”.
O senador Jorge Seif Jr disse:
“Nós exigimos uma resposta!
STF, a GloboNews será responsabilizada ou incluída no inquérito das Fake News?
Ou não, porque o crime foi contra o Bolsonaro e não contra o Lula?
Da maneira absurda que avança a ditadura no Brasil, não será impossível que também nos tirem o direito de manifestação nas redes sociais.
Não por acaso, a Globo e esse desgoverno trabalham para aprovar o PL da Censura.
Nós não vamos permitir!”
A internauta Elisa Brom questionou: “Propagam uma baita MENTIRA e depois aparecem “corrigindo”. A Globo será incluída no Inquérito das Fake News,ou tem liberdade para propagar MENTIRAS assim como a turma da Cho**??”
A cidadã Ingrid Oliveira resumiu: “Ninguém produz mais fake news em série do que a Globo, que se comporta como braço de propaganda do establishment. Ainda assim, eles acusam a internet de fazer fake news, quando na verdade as redes sociais desmentem as barrigadas da Lula News”.
A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras.
Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas.
A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O inquérito administrativo já está no quarto relator, passando de mão em mão enquanto famílias e empresas sofrem com as consequências de ver sua renda confiscada dia após dia. Há mais de 30 meses, toda a nossa receita é retida, sem justificativa jurídica.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.
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