sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Policial Federal, deputado Sanderson abre o jogo sobre ‘cilada’ no 8 de janeiro e faz relato aterrador sobre presas políticas


Durante participação em evento promovido pela Associação de Familiares e Vítimas do 8 de janeiro, o deputado Sanderson relatou como acompanhou as prisões em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, desde o início, observando as ilegalidades e arbitrariedades na prisão de cidadãos comuns que não tinham cometido qualquer crime. 

O deputado disse: “o presidente Bolsonaro falou que [o 8 de janeiro] foi uma grande armadilha, e eu concordo. Foi uma grande cilada, tudo isso que aconteceu”.  Sanderson comentou uma declaração da deputada Júlia Zanatta, que havia dito que nunca antes tinha visto um presidente da República mandar militares prenderem pessoas de bem, e disse: “Eu já vi isso aí. Nós acompanhamos os governos ditatoriais comunistas da esquerda têm esse padrão, que o exército, ou as FFAA e as forças policiais prendam opositores. Isso acontece na Venezuela, em Cuba, na China e em outros países de esquerda. Então, os países ditatoriais, de esquerda, de perfil marxista, leninista, e alguns aqui na América do Sul de perfil  bolivariano, eles têm esse padrão, de usarem as forças policiais e as Forças Armadas para prenderem e tocarem o horror em qualquer tipo de oposição. No dia 8 de janeiro, isso ficou muito claro”. 

O deputado lembrou que foi a Brasília imediatamente após saber sobre as prisões, e viu os cidadãos na Academia da Polícia Federal, no chamado “campo de concentração”, e nas penitenciárias da Papuda e da Colméia. Ele lembrou que, no campo de concentração, só estavam presentes ele, o senador Marcos do Val, e advogados que buscavam atender os cidadãos. 

Sanderson relatou a situação nas penitenciárias: “um desastre. Os senhores sabem, tenho 25 anos de Polícia Federal, já convivi com situações bastante desastrosas no aspecto criminal, mas eu nunca tinha assistido o que assisti na Colmeia, com aquelas 500 mulheres assustadas, a maioria chorando copiosamente. Muitas delas não sabiam nem por que estavam ali. Veja o grau de inocência dessas pessoas. Grande parte delas senhoras com mais de 50 anos, muitas com mais de 60. Vi que a Júlia falou que a maioria era de réus primários, mas, no caso das mulheres, não é maioria. 100% das mulheres ali detidas nunca passaram em uma delegacia”.

O deputado lembrou que houve pessoas que foram presas mesmo sequer estando em Brasília no momento das invasões, além de pessoas que sequer tinham condições físicas de participar das depredações. Ele disse: “Como que uma senhora de 65 anos que nem consegue levantar vai ter força e disposição para dar um golpe de estado? É uma narrativa absurda isso que nós presenciamos”. 

Sanderson disse: “em vez de fazer o governo progredir, eles criaram essa narrativa. O  Estado tinha que identificar quem são os verdadeiros autores intelectuais e aqueles que destruíram e vandalizaram os palácios. Não são essas senhorinhas que ficaram seis meses presas. E estavam assustadas quando eu cheguei, por exemplo, chorando. Muitas não sabiam nem que aquilo era um presídio. Alguém vai ter que pagar por esses abusos todos. Ou é o governo federal, ou o Judiciário, mas alguém vai ter que pagar”. 

O deputado rebateu as narrativas da extrema-esquerda, lembrando os laços de Lula e do PT com ditaduras, e afirmou: “isso tudo que está acontecendo, a própria anulação dos processos desse rapaz que está no palácio do Planalto mas foi condenado, isso aconteceu porque o parlamento brasileiro permitiu. Todo poder emana do povo, representado por parlamentares federais - senadores e deputados. Então, tudo isso aconteceu com a anuência e a permissão do parlamento brasileiro, que tem sido omisso, letárgico e covarde. (...) Tudo isso que vem acontecendo é porque o parlamento brasileiro não cumpre o seu papel. Infelizmente”. 

Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. 

Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 30 meses, jornais, sites e canais conservadores têm todos os seus rendimentos retidos sem qualquer base legal. 

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