Após a divulgação, pela velha imprensa, do arquivamento de um inquérito civil contra Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, parlamentares e cidadãos protestaram, nas redes sociais, contra a perseguição política no Brasil, que ficou, mais uma vez, escancarada.
Segundo a velha imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro perguntou: “Quem vai reparar a INJUSTIÇA contra Anderson Torres?”. O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, compartilhou a matéria com a pergunta de Bolsonaro.
O senador Jorge Seif Junior disse: “Prendem, expõem, família sofre, humilham, rotulam, tort***, destroem e depois: não encontramos provas. Brasil hoje é um Estado Juristocrático Ditatorial, a serviço da quadrilha que tomou o poder com a mão amiga dos que declaram “nós vencemos o bolsonarismo” e “missão dada é missão cumprida””.
A deputada Amália Barros apontou: “QUATRO MESES! Esse foi o período em que Anderson Torres ficou PRESO INJUSTAMENTE e ainda hoje usa tornozeleira eletrônica… Até quando, Brasil?”.
A deputada Júlia Zanatta disse:
“QUEM PAGARÁ POR TAMANHO PREJUÍZO NA VIDA DE ANDERSON TORRES?
Anderson Torres, que passou 4 meses preso e teve a sua reputação atacada nos mais diversos veículos de imprensa por um suposto papel no 8 de janeiro, teve seu inquérito ARQUIVADO pelo MPF.
“Não se verifica, em relação a Anderson Torres, uma conduta intencional de facilitar os atos criminosos”, afirma o promotor.
Esse é o padrão na democracia relativa brasileira. Opositores são humilhados em praça pública sem qualquer prova. No fim das contas, A VERDADE PREVALECERÁ”.
O deputado Mário Frias perguntou: “E quem vai reparar toda a injustiça sofrida por Anderson e sua família?”
O ex-coordenador da força-tarefa Lava Jato, Deltan Dallagnol, comentou: “MPF arquiva inquérito contra Anderson Torres por falta de provas. Entenderam por que não querem nenhum desses casos na 1ª instância? Procuradores e juízes técnicos e concursados decidem com base em fatos e provas, não para agradar o poder de turno ou para destruir adversários”.
A escritora Claudia Wild apontou: “A justiça arquivou o inquérito civil aberto contra Anderson Torres pelo 8 de Janeiro. Segundo os procuradores, não encontraram provas para culpar o ex-Secretário de Segurança do DF por omissão nos fatídicos episódios. Todavia, Torres, que ficou preso 4 meses acusado de “omissão”, continua sendo investigado na seara criminal. O processo tramita no STF com relatoria de Alexandre de Moraes”.
A cidadã Ingrid Oliveira respondeu: “É por isso que querem sigilo eterno desses inquéritos, para esconderem a total falta de base legal e provas para perseguição de pessoas inocentes como Anderson Torres e que são açoitados por motivação político-ideológica, tudo com apoio da Rede Globo”.
O ex-deputado Paulo Eduardo Martins disse: “Depois de destruírem a vida do Anderson Torres, a verdade”.
O jornalista David Ágape disse: “Lembrando que Anderson foi preso em janeiro do ano passado e está desde maio em prisão domiciliar. Anderson segue em tratamento psiquiátrico por causa dessa prisão injusta. Flávio Dino e Gonçalves Dias já foram indiciados por omissão no 8 de janeiro?”
A cidadã Elisa Brom disse: “Esculacharam a vida do cara, prenderam, rotularam de bandido e agora o MPF diz que não existe provas de conduta ilegal por parte de Anderson Torres. A era do assassinato de reputações de maneira irresponsável precisa acabar”.
A servidora Sarita Coelho apontou: “É um absurdo o que fizeram com Anderson Torres. Precisamos de mais seriedade nas investigações. Parabéns ao MPF, que desta vez não se deixou contaminar pelo viés político. O ódio à oposição precisa acabar”.
O cidadão Adriano Azevedo questionou: “Quer dizer que Anderson Torres foi preso, humilhado, perseguido e castigado, sem ter cometido crime algum? Quer dizer que toda mídia destruiu a imagem a reputação de Anderson Torres, sem nenhuma evidência de cometimento de crime? Vivemos tempos sombrios, um regime totalitário!”
O pesquisador Enio Viterbo disse: “Então a primeira instância não encontrou possibilidade de responsabilização cível de Anderson Torres pelo 8/1? Parece que as instâncias competentes têm uma interpretação bem diferente do relator dos inquéritos do STF…”
O deputado Daniel Freitas lembrou: “Lembrando que, após ordem do Ministro Alexandre de Moraes, ele ficou preso por QUATRO MESES e AINDA usa tornozeleira eletrônica. E agora? Quem vai reparar a injustiça contra Anderson?”
O deputado Jessé Lopes disse: “MPF arquiva inquérito contra ANDERSON TORRES pelo 8 de janeiro. Agora, quem vai pagar pelos danos morais e psicológicos causados depois de ser PRESO e HUMILHADO? Essas IRRESPONSABILIDADES judiciais não podem passar impune, caso contrário, continuarão praticando esse TER***!”
O cidadão Marcos Paulo Alverne disse: “Urgente! - Após fazer uso do método covarde "fishing expedition", e nada encontrar, O MPF decidiu arquivar o inquérito civil contra Anderson Torres pelo 8/Jan. O MPF avaliou não haver elementos para denunciar o então secretário de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal”.
A deputada Carla Zambelli disse:
“MPF ARQUIVA INQUÉRITO CIVIL CONTRA ANDERSON TORRES!
O caso foi conduzido pela equipe do procurador Carlos Henrique Martins Lima, que também analisou o relatório da CPI do 8 de Janeiro, mas não encontrou provas suficientes para incriminar o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. Leia a conclusão: “Importante consignar que, embora o relatório da CPMI tenha concluído pelo indiciamento de Anderson Gustavo Torres, trata-se de documento que carrega em si, e legitimamente, viés político, visto ser fruto de trabalho de integrantes do Poder Legislativo, os quais visam, com sua atuação, atender expectativas do seu eleitorado”.
Mensagens encontradas no celular de Anderson também contribuíram para o arquivamento do inquérito. Em uma delas, enviada na hora em que os manifestantes estavam se deslocando na Esplanada dos Ministérios, Anderson, mesmo estando no exterior, determinou que a Polícia Militar não deixasse os manifestantes entrarem na sede do STF.
O ex-ministro de Bolsonaro continua sendo investigado no âmbito criminal, ação que tramita no STF.
Anderson Torres ficou preso por 4 meses e ainda usa tornozeleira eletrônica”.
O deputado Messias Donato disse: “o MPF ARQUIVOU inquérito civil contra Anderson Torres pelo 8 de Janeiro. Não foram encontradas provas contra o ex-ministro. E AGORA? Quem se responsabilizará por ter destruído a vida de Torres, sua reputação e carreira? Onde estão os paladinos da democracia e da Justiça?!”
O empresário Evandro Rathunde descreveu: “A máquina de assassinar reputações foi ligada, Anderson Torres foi jogado nela para respingar em Bolsonaro, e tudo por questões políticas. As pessoas que fizeram isso dizem defender a democracia”.
O deputado Cabo Gilberto Silva questionou: “Quer dizer que Anderson Torres foi preso, humilhado, perseguido e castigado, sem ter cometido crime algum? Quer dizer que toda mídia destruiu a imagem a e reputação de Anderson Torres, sem nenhuma evidência de cometimento de crime? Quem vai reparar essa injustiça?”.
Há poucos dias, o deputado José Medeiros lembrou: “Quando se põe uma lupa na prisão de Anderson Torres e busca na casa de Carlos Bolsonaro, a impressão que fica é que existe uma PF paralela e alguém liga como quem pede um lanche no MacDonald, escolhe o combo. O Sr. Quer com prisão ou só busca? Só busca, mas com esculacho…e …Chama a Globo tá?”.
O deputado Coronel Meira disse: “O Ministério Público Federal não encontrou nenhuma prova que indicasse a omissão de Anderson Torres no dia 8 de Janeiro e arquivou o inquérito. Agora, resta a pergunta: quem irá restituir o tempo em que Torres ficou preso, e quem será responsabilizado por isso?”. Em dezembro do ano passado, o deputado já havia mostrado uma sentença que exonerava Anderson Torres da acusação de improbidade administrativa, e demandado a soltura do ex-ministro.
O deputado Rodolfo Nogueira postou uma imagem com o texto “nada como o tempo para impor os fatos e enterrar as narrativas”. Ele disse: “Mais uma pesca probatória. Isso é ilegal! Quem vai pagar pelas consequências desse erro?”.
O deputado Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, disse: “Promovem buscas e apreensões sem indícios mínimos que justifiquem a diligência, violam prerrogativas parlamentares constitucionais, prendem inocentes de forma totalmente ilegal, fazem uma devassa na intimidade e privacidade da pessoa, utilizam-se da mídia sensacionalista para promover um linchamento midiático no intuito de levar ao assassinato de reputação. A juristocracia impõe o convencimento pelo medo, perseguindo adversários e levando-os a uma tor** psicológica para, ao final, com alguma sorte, largá-los na rua, totalmente destruídos moral e emocionalmente, mas fisicamente vivos, como num ato de benevolência e misericórdia, para que possam servir de exemplo para os demais. Minha solidariedade ao Ex-ministro Anderson Torres por toda covardia que sofreu, mas nada vai apagar sua dor e sofrimento!”
Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem provas nem indícios de crime e sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 31 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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