Durante sua live semanal, a deputada federal Bia Kicis mostrou atos autoritários em ditaduras às quais Lula se alia e também aqui no Brasil, apontando as semelhanças. A deputada mencionou a morte de Alexei Navalny, opositor do ditador russo Vladimir Putin, lembrando que Navalny lutava por liberdade de expressão, eleições limpas e devido processo legal.
Bia Kicis lembrou que, no Brasil, na mesma semana, o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, foi preso, com base em alegações fantasiosas que não tinham amparo em provas. Na mesma semana, foi concluído um inquérito sobre uma alegada “agressão” ao filho do ministro Alexandre de Moraes, conduzida pelo Supremo Tribunal Federal por motivos desconhecidos, e que não resultou sequer em um indiciamento. A deputada apontou que vários juristas denunciaram os excessos e os abusos de autoridade ocorridos naquele caso.
A deputada também comparou o tratamento dado a opositores e base do governo Lula pelos órgãos estatais, mostrando que houve denúncias de propaganda eleitoral antecipada em favor de Guilherme Boulos durante o carnaval. Bia Kicis disse: “estão cassando o Bolsonaro por crimes que nunca existiram. Mas aqui há crimes eleitorais previstos na legislação”.
Bia Kicis lamentou o alinhamento de Lula com ditaduras de todo o mundo, mostrando um dos mais recentes exemplos da destrutividade do presidente, que, em uma declaração à imprensa internacional, atacou o estado de Israel de tal forma que foi declarado ‘persona non grata’ por aquele país. A deputada disse: “o Brasil está menor do que um anão diplomático, causando situações gravíssimas”. Bia Kicis afirmou que muitos parlamentares já assinaram o pedido de impeachment de Lula e disse: “eu acho que a Câmara e o Senado não poderão deixar de cumprir o seu papel, porque a coisa está indo longe demais”.
Nos últimos anos, Câmara e Senado vêm sendo progressivamente reduzidos à condição de caríssimos penduricalhos para a simulação de um ambiente democrático. Com a concentração de poderes praticamente absolutos nas mãos dos presidentes das Casas, a representação popular fica extremamente reduzida, e, mesmo quando uma lei chega a ser aprovada, pode ser anulada por uma ‘canetada’ de um único ministro do Supremo Tribunal Federal. Nenhuma das Casas teve qualquer reação efetiva às invasões de suas atribuições por outros poderes, limitando-se a, algumas vezes, reeditar leis existentes.
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