domingo, 25 de fevereiro de 2024

Em manifestação na Paulista, Bolsonaro pede anistia para os presos políticos: ‘essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade’


O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um longo discurso na manifestação pelo Estado de Direito na Avenida Paulista. Bolsonaro lembrou feitos de seu governo e questionou a narrativa de que teria havido uma tentativa de “golpe de estado” no dia 8 de janeiro. Bolsonaro apontou os absurdos na narrativa de “estado de sítio” e de golpe sem armas e sem liderança. 

Bolsonaro afirmou: “teria muito para falar. Mas o que eu busco é pacificação. É buscar uma maneira de nós vivermos em paz”. O ex-presidente pediu anistia para “aqueles pobres coitados que foram presos em Brasília”, dizendo: “não queremos mais órfãos de pais vivos”. 

O ex-presidente fez um apelo aos legisladores: “nós pedimos a todos - 513 deputados, 81 senadores - um projeto de anistia. (...) Quem porventura depredou patrimônio, que pague. Mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade. Nós não podemos entender o que levou poucas pessoas a apenar tão drasticamente esses pobres coitados”. 

Observando a imensa multidão, Bolsonaro disse: “Esta fotografia vai rodar o mundo. Vai rodar o mundo. Tenham certeza disso. E após esse pronunciamento, a gente pede a Deus que ilumine a todos (...) para que voltem a pensar. Com o coração, com a razão. E que nós possamos fazer com que o Brasil prossiga na sua marcha”. 

Bolsonaro lembrou que haverá eleições neste ano e em 2026, e disse: “não podemos concordar que um poder tire do palco político quem quer que seja, a não ser por um motivo extremamente justo. Não podemos pensar em ganhar eleições afastando os opositores do cenário político”.

Ao concluir o discurso, a multidão gritou com Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. 

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal. 

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