No decorrer de transmissão ao vivo do programa Código-Fonte, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, explicou os motivos pelos quais os brasileiros precisam estar atentos ao desenrolar do conflito ocorrendo entre o Texas e o Governo Federal nos Estados Unidos.
Ernesto Araújo explicava o problema criado pela imigração ilegal descontrolada, apontando: “essa é a forma de implodir um país por dentro. Um perigo enorme para os Estados Unidos. A migração vai implodir o país por dentro. Um dos instrumentos está visível e, portanto, é óbvio que é uma arma dos inimigos dos Estados Unidos. (...) Imaginemos um mundo onde os Estados Unidos são um país explodido por dentro, sem capacidade política, militar, de manter os fluxos comerciais, econômicos, internacionais do jeito que eles são hoje. Você tem um país dominado pelo totalitarismo”.
O embaixador apontou os problemas com a narrativa de “neutralidade” diplomática, que iguala as relações com grandes potências, sem avaliar os valores envolvidos em cada relação. Ernesto Araújo explicou que essa visão foi “plantada” pelos comunistas a partir dos anos 60, como uma espécie de programação para que os valores dos países comunistas sejam importados e aceitos nos países mais pobres do Ocidente.
Araújo disse: “isso é uma programação psico-emotiva e psico-diplomática de origem comunista e que ignora o que é fundamental, que é a estrutura política, a cultura, a estrutura anímica de um país, uma civilização. Nós fazemos parte de uma família que é a família ocidental democrática. E os Estados Unidos são o país mais forte nessa família. O Brasil poderia ser talvez o segundo país mais forte dessa família e até o primeiro, não por competição, mas pelas potencialidades que a gente tem”.
Ele alertou sobre as consequências da narrativa da “neutralidade”: “esse equilíbrio assim matemático, frio, ele ignora o principal, que é a nossa identidade, e aquilo que a gente quer ser. E ele obviamente beneficia os poderes totalitários”. Araújo disse: “Se os Estados Unidos acabarem, o que eu tenho com isso? Tem tudo, tem tudo, e você vai ser ainda mais escravo do que já está sendo no regime atual”.
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