Ao comentar a manifestação pelo Estado de Direito com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, na avenida Paulista, o jurista Ives Gandra Martins fez um importante alerta sobre a necessidade dos agentes políticos trabalharem pela pacificação do país. O jurista fez três observações: sobre a quantidade de pessoas se manifestando, sobre o papel das redes sociais, e sobre a narrativa de “tentativa de golpe de estado” que não se sustenta. Gandra alertou Lula sobre a responsabilidade de iniciar um processo de pacificação.
O jurista relatou que chegou a ficar ilhado em sua casa, tamanha a quantidade de pessoas nas vias adjacentes à Avenida Paulista, e explicou que, além da quantidade de pessoas que compareceram, há que se considerar ainda a quantidade de pessoas que, mesmo não comparecendo, concordaram e concordam com o discurso de Bolsonaro pela pacificação do País.
O jurista prosseguiu: “E essa é a razão pela qual hoje as redes sociais são importantes. Porque nas redes sociais, temos hoje o debate livre, sem donos, sem preferências, o que vale dizer que tanto a esquerda quanto conservadores podem se expressar através de seus canais. Ontem, com a não-cobertura de um milhão de brasileiros presentes na Avenida Paulista, sem nenhuma cobertura jornalística, de expressão, dando cobertura no próprio momento, como outras vezes as emissoras tradicionais fizeram, demonstra a importância das redes sociais. Essas, mais do que nunca, em um regime democrático, têm que ser preservadas”.
Ives Gandra também rebateu as narrativas que sustentam as acusações contra Bolsonaro, lembrando que não havia qualquer possibilidade de golpe e que os argumentos para sustentar as narrativas são risíveis.
O jurista fez um alerta ao presidente Lula: “o que ontem eu vi e que gostaria que o presidente Lula lembrasse disso, isto é, que percebesse que, se ele quiser ser bem-sucedido nos próximos 3 anos de governo, ele tem que ser o primeiro artífice para conseguir a pacificação nacional. Caso contrário, nós vamos ter as radicalizações - de esquerda e de direita. E a radicalização não é boa para um país”.
Ives Gandra Martins alertou: “nós corremos o risco de ter três anos de uma contínua radicalização, de uma tendência de uma politização cada vez maior da suprema corte, e, o que é pior, uma radicalização que não vai permitir que o Brasil cresça. Valeria a pena aqueles brasileiros, de um lado e de outro, que querem o bem do Brasil trabalhassem com seus líderes para que essa pacificação viesse a ocorrer, através dos poderes políticos - do Legislativo e do Executivo -, que são os únicos soberanos no país, porque a função do poder judiciário, de rigor, é exclusivamente fazer a lei ser respeitada”.
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