O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, divulgou um vídeo em que protesta contra as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que mandou a polícia federal invadir as casas de mais de 30 pessoas, entre as quais militares, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a sede do Partido Liberal.
O senador lembrou que o próprio ministro se declara vítima no inquérito e questionou: “como é que alguém que é vítima pode presidir um inquérito com isenção?”. Marinho apontou: “a democracia está em risco. O PL é somente o maior partido de oposição no Brasil. (...) Nós estamos num momento muito delicado da democracia brasileira”. O senador apontou que o PT pediu a cassação do registro do PL e disse: “O que querem, na verdade, é que não haja oposição no país”.
Ao divulgar o vídeo, o senador disse: “A perseguição política sob o disfarce de justiça ameaça a democracia. A ação da PF contra membros do PL e da oposição é mais um ataque à nossa Constituição. É essencial que a sociedade e o Congresso se unam em defesa do reequilíbrio entre os Poderes e da retomada da normalidade democrática, frente às excepcionalidades que atentam contra nossa legislação”.
A perseguição aos conservadores já vem ocorrendo há vários anos, sob o olhar complacente do Senado Federal, que nada faz para garantir direitos fundamentais e prerrogativas de parlamentares e advogados. O país tem presos políticos e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Há quase 5 anos, o ministro Alexandre de Moraes vem conduzindo inquéritos políticos, utilizando a polícia federal para promover uma imensa operação de “fishing expedition” contra seus adversários, atropelando o Ministério Público, o devido processo legal e os direitos humanos.
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