A polícia federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deflagrou uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que o ministro considera serem aliados do ex-presidente. Segundo a Agência Brasil, o objetivo declarado pela polícia federal é investigar uma suposta “tentativa de golpe de estado”.
Segundo a Agência Brasil: “Estão sendo cumpridos, ao todo, 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados; a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas; e a suspensão do exercício de funções públicas”. A notícia acrescenta que o exército brasileiro acompanha a polícia federal no cumprimento de alguns mandados.
Segundo a rede Globo, que tem acesso privilegiado aos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, os mandados de prisão preventiva são contra Filipe Martins, ex-assessor de relações internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro; coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, major Rafael Martins, das Forças Especiais do Exército; e coronel Bernardo Romão Corrêa Netto.
O cunho político da operação vem sendo enfatizado por toda a velha imprensa, que noticia que a operação é contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, e gerou críticas de parlamentares e cidadãos nas redes sociais.
O senador Carlos Portinho disse: “o Regime instalado no Pais, a partir de um inquérito sem precedentes num Estado de Direito, avança ainda mais sobre lideranças da oposição, avança sobre um Partido Político e sobre inclusive membros das forças armadas e a própria. Acua, persegue, silencia e aplaca a oposição no Brasil querendo exterminar politicamente os seus opositores com a mão de ferro do judiciário e a Polícia do Estado. Agoniza a democracia brasileira! Não há quem pare o Regime e toda sorte de violações à liberdade, aos direitos e garantias constitucionais sobre pessoas e partidos”.
O ex-deputado Paulo Eduardo Martins ironizou: “A "democracia" acordou com fome, mais uma vez”. Martins acrescentou: “As operações deflagradas hoje decorrem do "inquérito das milícias digitais", um inquérito ilegal”.
O deputado Messias Donato disse: “Bolsonaro também foi alvo da perseguição. Seja forte, meu presidente Bolsonaro! O medo de sua popularidade está evidente. Primeiro foi após uma live de muito sucesso. Agora, após uma manifestação pacífica lotada de patriotas. A democracia relativa segue a todo vapor”.
João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal, ironizou: “Porque hoje é quinta feira e o show não pode parar. Aguardem, em instantes, mais revelações bombásticas, diretamente do zap da Daniela Lima….”
A vereadora Jessicão divulgou um vídeo em que ressaltou que, após manifestações com a presença do ex-presidente Bolsonaro, há operações da polícia federal contra ele. Ela questionou: “Até quando nossos senadores vão permitir esse tipo de retaliação a cada evento?”
O deputado Delegado Paulo Bilynskyj disse: “Milhares de pessoas vão a São Sebastião para ouvir Bolsonaro, menos de 24h depois…”
O deputado estadual Carmelo Neto apontou: “As imagens de ontem devem ter incomodado muito… minha solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro e a todos os alvos desta perseguição implacável”.
A economista Renata Barreto previu: “Hoje vai ser um daqueles dias em que a militância de redação vai dar as notícias com baba no canto da boca e sorrisos despudorados. Welcome to the freak show!”.
O advogado Oduwaldo Calixto lamentou: “Informo com profundo pesar, que a democracia brasileira, que vinha sofrendo com fortes dores desde outubro de 2.022; Hoje, 08 de fevereiro veio a óbito. Jamais imaginei que viveria esse dia, pois confiava no Senado Federal, que lamentavelmente nada fez para evitar sua morte”.
O deputado estadual Márcio Gualberto disse: “A ditadura está se estabelecendo por meio de uma gigantesca farsa jurídica construída habilmente para silenciar opositores do regime comunoglobalista, enganar a população e facilitar a vida dos maiores corruptos do Brasil”.
O jornalista Carlos Larangeira apontou:
“A justiça acima da lei, uma triste realidade ditatorial vivida atualmente em solo brasileiro.
A inércia dos presidentes da Câmara e do Congresso, em sua subserviência declarada ao sistema carcomido em nome da "Democracia", insufla uma total impotência da sociedade em relação à verdadeira justiça.
Um condenado na cadeira máxima da nação, o ex-advogado de uma instituição não democrática no comando velado da justiça monocromática da Corte Suprema.
A sociedade vive um verdadeiro golpe à democracia em nome da mesma”.
O deputado Pastor Marco Feliciano disse: “Bom dia. Quero estar errado, mas percebo que há sim, uma força tarefa, com uma única missão: destruir o maior partido de oposição do Brasil, o PL, usando a narrativa estapafúrdia de um tal “golpe”, sem armas, atribuído a um ex-presidente que estava fora do país!”.
O influenciador Ed Raposo disse:
“A polícia do regime está na rua.
Em outros tempos diria que uma operação contra Augusto Heleno e Braga Netto, os dois maiores generais vivos do país, seria sui**, mas com Tomás Paiva à frente do exército e um alto comando sojado como o atual nada irá acontecer.
Passaporte do Bolsonaro? Medida midiática. Ele nunca fez menção de deixar o Brasil, inclusive poderia (e deveria) ter ficado nos EUA, mas escolheu voltar. Não é coincidência isso estar acontecendo hoje, no dia seguinte ao que vimos em São Sebastião. O homem está mais popular do que nunca.
As prisões são lamentáveis, todos são pessoas de bem, leais e corretas. Saudades de quando a PF prendia corruptos e ajudava a limpar o país. Havia uma sensação de recuperação moral no ar, de justiça. Força às famílias das novas vítimas da cruzada persecutória.
É triste ver o Brasil definhar dessa forma”.
O deputado Sóstenes Cavalcante disse: “As ordens foram expedidas por Alexandre de Moraes, que determinou que Bolsonaro entregue o passaporte e não fale com outros investigados. Mais um capítulo da PERSEGUIÇÃO contra a oposição e contra o presidente Bolsonaro. Tudo isso para tentar fundamentar um golpe que nunca existiu! Muita INJUSTIÇA sendo praticada para continuar escrevendo uma estória inexistente. Minha solidariedade a todos os INJUSTIÇADOS!”.
O investidor Leandro Ruschel explicou: “O objetivo é claro: liquidar a direita brasileira. Próximo passo é prender Bolsonaro e fechar o PL”.
A ex-deputada Alê Silva disse: “sabe aquele filme “A volta dos que não foram”? Se Bolsonaro tivesse tido a intenção de dar o “golpe”, ele não teria viajado para os EUA ao final de seu mandato. Essa lenda de golpe que criaram envolvendo o seu nome está servindo tão somente para querer justificar os ataques a seus apoiadores e a ele mesmo. Na medida em que avançam e nada encontram, buscam ampliar os desmandos. Nunca foi por Justiça! Sempre foi por poder! Está sendo por vingança!”.
O deputado Rodrigo Valadares disse: “Simplesmente surreal o nível de perseguição do sistema ao maior líder popular da história desse país. Tudo isso se resume a uma coisa: medo da força de Bolsonaro. Minha solidariedade ao PR e a todos os alvos dessa implacável perseguição”.
O senador Jorge Seif Jr. publicou um vídeo sobre o “silêncio dos bons” e disse: “Eu não me calarei. E você?”.
O deputado Coronel Meira disse: “Perseguição sem fim! Polícia Federal cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão, detém ex-assessores, mira generais e foi a Angra dos Reis para buscar documento de Bolsonaro”.
Muitos brasileiros estão vivendo sob o jugo de uma ditadura, em que seus direitos e garantias fundamentais estão sendo desrespeitados. O país tem presos políticos e pessoas, jornais e sites censurados. A totalidade da renda da Folha Política, e também de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em uma decisão que recebeu o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 31 meses de trabalho de jornais, canais e sites conservadores estão sendo retidos sem previsão legal. Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime.
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