quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Senador Esperidião Amin se solidariza com Bolsonaro por perseguição e alfineta Moraes: ‘nem sempre com sabedoria’


O senador Esperidião Amin subiu à tribuna para manifestar solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela perseguição política que vem sofrendo. Esperidião Amin explicou que não poderá estar presente na manifestação convocada para o próximo domingo, por estar em missão no exterior, e disse: “Eu estarei em missão fora do país, mas quero aqui enunciar que não estarei ausente e quero aqui expressar a presença pela via da solidariedade. Eu sou solidário com Jair Messias Bolsonaro”. 

Esperidião Amin disse: “Quem assiste ao que está acontecendo no Brasil, em matéria não de persecução nem de investigação, mas de perseguição a Jair Bolsonaro, não pode ficar sem tomar posição. Pode ser contra as posições dele e pode ser a favor, indiferente não; e muito menos indiferente serei eu. Sou solidário”. 

O senador comparou a aberta perseguição a conservadores com a morosidade nas investigações de aliados do governo Lula. Amin disse: “Estarei aqui cobrando a persecução e a investigação nas omissões que aconteceram, por exemplo, no dia 8 de janeiro - relatórios rejeitados, inquéritos que não prosseguem -, democraticamente”.

Esperidião Amin afirmou: “Por isto, quero, neste breve pronunciamento, dizer: eu tenho lado, estou aí, e, muito mais do que isto, enquanto estiver neste mandato, peço a Deus para ter coragem de enfrentar as ondas avassaladoras daqueles que dominam e exercem o poder - nem sempre com sabedoria -, para procurar com serenidade e espírito democrático construir aquilo que eu considero a liberdade que o Estado democrático de direito nos oferece”.

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 31 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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