quarta-feira, 20 de março de 2024

Eduardo Bolsonaro desmonta Lula, cita 'profecia' de Olavo de Carvalho e aponta que o petista está ‘cego de ódio’: ‘acabou por inocentar o presidente Bolsonaro’


Da tribuna da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro agradeceu ao presidente Lula, que, em manifestação durante sua reunião com ministros, admitiu que não acredita nas narrativas propaladas pela extrema-esquerda de que teria havido uma tentativa de golpe de estado no país. 

O deputado ironizou a própria realização da reunião, atitude rara no governo Lula. Eduardo Bolsonaro disse: “o Lula, após quase 2 anos de mandato, 1 ano e meio de mandato, fez finalmente a quinta reunião ministerial, mas dá para entender porque só a fez agora: para reunir 38 Ministros, deve ser muito complicado”. O deputado apontou que, ao invés de tratar dos problemas do país, Lula se dedicou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O deputado disse: “No primeiro ano dele, o atual Presidente passou 2 meses fora, praticamente ao custo de 1 milhão de reais por dia. Isso é quanto custa o Lula fora do Brasil. Poderia falar da inflação recorde dos alimentos. Ele prometeu picanha na eleição, está entregando abóbora. E aí? Como é que vai ficar, Lula? Isso é o que interessa ao povo brasileiro. Mas ele preferiu fazer palanque: televisionou a reunião ministerial, talvez inspirado em Bolsonaro, que fazia as reuniões a portas fechadas, para tratar de liberdade, do direito de ir e vir da população. Lula quis copiar Bolsonaro, mas a pauta foi justamente Bolsonaro”.

Eduardo Bolsonaro afirmou: “sem Bolsonaro, Lula não vive. E ele acaba enfiando os pés pelas mãos porque ele está cego de ódio contra Bolsonaro. Ele acabou por inocentar o Presidente Bolsonaro. Ele achou que estava sendo pejorativo, acusando Bolsonaro de ser um covarde, porque os Comandantes das Forças estão falando que Bolsonaro "queria, mas não conseguiu botar um golpe adiante”. Sabemos que não houve nada disso, mas, na cabeça do Lula, ele acabou de falar que "o Bolsonaro não foi adiante por falta de coragem"; ou seja, ele nem começou os atos executórios de um pretenso golpe, porque até agora o que está se falando é sobre estado de defesa e estado de sítio, que estão na Constituição, mas, se isso for golpe, temos que voltar aqui aos tempos de Dilma Rousseff, que — não estou falando que Bolsonaro tramou estado de defesa ou estado de sítio —, de acordo com a palavra de Villas Bôas, então Comandante do Exército, antes do impeachment, Dilma Rousseff teria consultado os Chefes das Forças Armadas para ver se era possível implementar um estado de sítio ou um estado de defesa. E eu não ouvi ninguém falar que a Dilma Rousseff é antidemocrática, porque esses dispositivos são constitucionais".

O deputado concluiu dizendo: “eu só tenho a agradecer ao Lula por ele próprio, da boca dele, ter inocentado o Bolsonaro de qualquer tentativa de golpe. É impossível que pensemos que o ex-Presidente esperou sair da Presidência da República, quando não mais tivesse controle sobre as Forças Armadas, e, a partir daí, tentasse fazer um golpe com senhoras e pessoas de verde e amarelo, sem nenhuma arma, que é justamente isso  que aconteceu em 8 de janeiro. Nenhuma arma foi apreendida num domingo de janeiro de férias aqui em Brasília. Agora, é óbvio que foi uma manifestação, que foi longe demais. Não concordamos com isso, mas daí dizer que Bolsonaro tentou um golpe e condenar senhorinhas a 16 e 17 anos, pelo amor de Deus! É por isso que queremos colocar adiante aqui a anistia”. 

O direito à propriedade e o respeito à livre iniciativa têm sido relativizados no Brasil. Para uma “classe” de cidadãos, caracterizados pela velha imprensa como “bolsonaristas”, as garantias e direitos fundamentais estão suspensos. Em CPIs e em inquéritos conduzidos nas cortes superiores, cidadãos e empresas ficam sujeitos a quebras de sigilo, devassas, prisões políticas, buscas e apreensões, e confiscos. As investigações se originam de “relatórios”, “matérias” e “reportagens” produzidos pela concorrência, que são tomados como verdadeiros sem questionamento, assim como depoimentos de testemunhas suspeitas. 

Toda a renda da Folha Política, assim como de outras pessoas e empresas conservadoras, está sendo confiscada, a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão monocrática em um inquérito administrativo. Segundo a velha imprensa, que participa ativamente dos inquéritos e CPIs, a intenção é impedir o funcionamento dos veículos ao privá-los de suas fontes de renda. A decisão de Salomão foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e seus efeitos seguem perdurando enquanto o inquérito vai sendo passado de relator em relator. O inquérito já está nas mãos do quarto relator, o ministro Raul Araújo, e empresas e famílias seguem sofrendo as consequências de ver sua renda ser confiscada dia após dia. Há mais de 32 meses, toda a renda do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.

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