sábado, 23 de março de 2024

Ives Gandra Martins expõe mentiras de Lula e ironiza: ‘tenho certeza de que isso não vai ser encaminhado ao inquérito de fake news’


O jurista Ives Gandra Martins, em vídeos divulgados pelas redes sociais, fez duras críticas a Lula, expondo o radicalismo, o apoio a ditaduras, a perseguição a opositores e o uso de mentiras, ou ‘fake news’, como no caso da acusação mentirosa contra Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle relativa aos móveis do palácio da Alvorada. 

Ives Gandra Martins disse: “as notícias de ontem eram de que todas as críticas que o presidente Lula e sua esposa tinham feito ao governo Bolsonaro, de que tinham ficado com bens que pertenciam ao governo, pertenciam ao palácio, justificando, inclusive, o gasto, (...) e atacando o governo Bolsonaro, foi esclarecido, com todos os bens encontrados. Vale dizer, isso seria um fake news, porque, no momento em que o presidente acusa sem ter verificado se, realmente, tinha ou não tinha sumido, é evidente que é uma acusação que pode ter sido feita de forma leviana, mas representa, evidentemente, fake news”. 

O jurista ironizou: “Tenho certeza de que isso não vai ser encaminhado ao inquérito de fake news, que está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes que, como tenho dito, respeito muito como jurista mas tenho divergido como ministro”. 

Ives Gandra Martins apontou a necessidade de discutir ideias políticas “no nível próprio do debate em uma democracia, sem atacar pessoas, sem desconsiderar aqueles que pensam diferente”. Ele disse: “agora, quando se está na posição de presidente da República, o que se tem que fazer é buscar a pacificação nacional. Um presidente eleito com apenas 40% dos eleitores; 90 milhões não votaram no presidente Lula. Ele é presidente de 150 milhões de eleitores e não só dos 60 milhões que votaram nele”. 

O jurista alertou: “não é para ficar com essas críticas pequenas, com essas picuinhas próprias de um estádio de futebol, entre torcidas e adversários, e não o debate democrático que se deve fazer entre líderes, de situação e de oposição. A verdade é a seguinte: ele acusou o presidente Bolsonaro e encontrou tudo aquilo que ele tinha acusado. E isto, segundo o que li ontem, representa, de rigor, fake news”. 

Ives Gandra Martins apontou que o presidente poderia utilizar o episódio para mudar de rumos e começar a pensar no Brasil, debatendo com a oposição com serenidade e estabelecendo diálogo. Ele disse: “Nós precisamos dar estabilidade ao país. Precisamos dar pacificação ao país. Precisamos deixar de alimentar o discurso de ódio, terminar com as radicalizações”. Ele sugeriu: “o presidente, que, de rigor, comprovou ter feito fake news, peça perdão, peça desculpas, e comece um novo ciclo de verdadeira democracia e pacificação nacional, para o bem do país”. 

Em outro vídeo, o jurista comentou a amizade declarada de Lula por ditadores e ditaduras e o estrago que essas atitudes fazem na imagem do Brasil. Ives Gandra Martins disse: “o presidente Lula continua demonstrando seu amor aos ditadores. É interessante como alguém que foi eleito democraticamente no Brasil e que, portanto, no Brasil, declara defender a democracia, seja só amigo de ditadores”. O jurista deu exemplos dos ditadores da Venezuela e de Cuba, do Hamas, da China, do Irã, da Nicarágua e da Rússia, lembrando ainda que Lula “ataca democracias como, por exemplo, os EUA”. 

Ives Gandra Martins apontou: “me parece que o amor demonstrado pelo presidente Lula a notórios ditadores, a notórias ditaduras, é preocupante. Isso porque, no plano internacional, vai desfigurando a imagem do Brasil. Se o país é uma democracia, tem que prestigiar, privilegiar as democracias. E a cada apoio que ele dá, com cumprimentos como esse à eleição do Putin, mais desfigura a imagem do Brasil. Dá a impressão de que o Brasil é favorável a todas as ditaduras de fora”.

O jurista lembrou que a imagem do Brasil como ditadura já começa a se consolidar no exterior, exemplificando: “os EUA, recentemente, ao não dar a extradição de Allan dos Santos, disse que aqui as pessoas são presas por crime de opinião”. Gandra afirmou: “creio que quem é democrata tem que ser democrata internamente e prestigiar as democracias externas. Porque teorizar a democracia prestigiando todas as ditaduras de fora desfigura a imagem do Brasil e põe em dúvida seu amor pela democracia. Como nós precisamos fortalecer a democracia no Brasil, valeria a pena uma reflexão por parte do presidente”.

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos. 

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