Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores que ouviu o ministro de Lula, Mauro Vieira, os senadores Sérgio Moro e General Hamilton Mourão ‘emparedaram’ o ministro questionando-o sobre as posições do presidente nas relações internacionais.
O senador Sérgio Moro apontou: “há uma percepção crescente, na opinião pública tanto internacional como nacional, de que a diplomacia brasileira, com especial referência à diplomacia do Presidente Lula, tem se afastado das democracias ocidentais e dos valores e princípios defendidos pelas democracias ocidentais”. Moro lamentou a postura de Lula em relação a Israel, Hamas, Ucrânia, Rússia e Venezuela, apontando que as declarações do presidente “têm gerado um desgaste contínuo para a imagem do Brasil perante a comunidade internacional”.
Moro lembrou ao chanceler de Lula que, na Venezuela, a principal candidata para concorrer com Maduro foi arbitrariamente proibida de participar das eleições. Ele disse: “Sim, foram anunciadas eleições, mas com inabilitação dos principais opositores, não só dela, mas também de outros, como o Guaidó, como o Capriles, ali na Venezuela”. O senador acrescentou: “Mas o que nos surpreende é que nós temos visto declarações, inclusive do Presidente Lula, fazendo pouco caso da inabilitação da candidatura presidencial da María Corina Machado”.
O senador questionou o chanceler também se o governo pretende se manifestar sobre a prisão arbitrária da ex-Presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, e pediu que o chanceler manifestasse a boa vontade do governo apoiando a missão de senadores que pretende ir àquele país para verificar as condições da presa política.
Sérgio Moro apontou ainda mais um exemplo do alinhamento de Lula com ditadores, questionando se Lula pretende ter com o presidente da Ucrânia a mesma boa vontade que tem com o presidente da Rússia.
O senador General Mourão, por seu turno, iniciou questionando o ministro sobre a ampla influência do ex-chanceler Celso Amorim. Mourão questionou: “vou fazer uma primeira pergunta aqui para o senhor, que é uma pergunta dos meus eleitores: quem assessora o Presidente Lula na questão de política externa em relações internacionais, V. Exa. ou o Embaixador Celso Amorim?”.
Mourão questionou diretamente o ministro sobre a posição que o Brasil pretende adotar em relação à divisão do mundo entre potências totalitárias e democracias. General Mourão perguntou: “nós temos hoje uma nova ordem mundial se organizando. Surge um grupo, em que está a China, a Rússia e o Irã, que alguns estudiosos chamam de eixo da resistência – eu não gosto muito desse nome –, e outro grupo das democracias ocidentais. A minha pergunta para o senhor, como um estudioso, como assessor de governos é: onde o Brasil vai se situar nessa nova ordem mundial?”.
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