O deputado federal Nikolas Ferreira, que sofreu todo tipo de ataques da extrema-esquerda ao ser eleito para a presidência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, iniciou seu trabalho com um discurso em que defendeu a possibilidade da divergência. Ele apontou que, apesar das diferenças ideológicas entre parlamentares, há problemas reais da vida dos estudantes e educadores que precisam ser enfrentados.
Nikolas Ferreira mencionou os baixíssimos níveis do Brasil em exames internacionais como o PISA, e lembrou que o país tem um orçamento maior para a educação do que muitos outros países na OCDE. Nikolas disse: “gastamos muito e gastamos mal”. O deputado disse: “meu papel é de ser condutor. Gostaria de ser debatedor, mas recebi esta missão. (...) peço a cooperação para que a gente tenha uma condução saudável, sabendo que isto tem um alto custo para os pagadores de impostos. Tirando todo tipo de histerismo, ou de imagens que foram colocadas, eu espero que a gente tenha uma comissão que produza e dê frutos para o povo brasileiro”.
A deputada Adriana Ventura, ao encaminhar o voto em um requerimento para convidar o ministro da Educação de Lula, comemorou a iniciativa, apontando: “realmente, está faltando diálogo”. Ela disse: “o plano nacional de Educação precisa ser debatido, e debatido como se deve”. Ventura lamentou que a conferência que deveria ter tratado do assunto não foi técnica e se resumiu a uma convenção partidária. Ela disse: “estou muito feliz de debatermos o plano nacional, para não ser um plano de um lado só”.
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