O pastor Silas Malafaia, em vídeo divulgado pelas redes sociais, comentou a repercussão e as narrativas desvairadas criadas em torno de uma entrevista que concedeu ao jornalista Júlio Ribeiro, na qual o pastor afirmou que ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro têm vídeos gravados, para serem divulgados caso eles sejam presos em meio à perseguição política contra conservadores que grassa no País.
Na entrevista, o jornalista comenta os discursos feitos na manifestação pelo estado de direito na avenida Paulista, e pergunta a Malafaia se ele teve medo de ser preso após seu discurso. Malafaia disse: “eu não tenho medo de ser preso. Nenhum. Eu estou preparado psicologicamente, emocionalmente, fisicamente… e ainda vou dizer mais uma para vocês. Tem um vídeo meu gravado na mão de algumas pessoas. Se me prenderem, a coisa vai ficar bonita ao contrário. Até isto, eu estou preparado. E até Bolsonaro tem vídeos gravados. Se for preso, vai ser soltos. E aí, os caras vão ver o problema que eles vão arrumar. Então, eu não tenho medo. Se eu tivesse medo, eu não falava o que falei na Paulista. Se eu tivesse medo, eu não chamava Alexandre de Moraes de ditador da toga. Eu não tenho medo”.
De alguma forma, a imprensa de extrema-esquerda concluiu, e publicou, que o pastor havia “sugerido” que esses vídeos seriam “vídeos comprometedores” que poderiam ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal, além de todo tipo de fantasia que a mente esquerdista pode imaginar. Malafaia, então, divulgou o vídeo em resposta às fantasias desse tipo de imprensa.
Malafaia disse: “só rindo”. Ele lembrou que deu a entrevista e disse: “se eu for preso, tenho um vídeo gravado, minha autodefesa, como Bolsonaro também tem um vídeo gravado. Ou nós vamos ficar esperando o quê? Narrativa da imprensa? Quando é que a imprensa deu o outro lado? E, você preso, como é que você vai se defender? Hoje, tem redes sociais”.
O pastor relatou que o jornalista perguntou: “então, o senhor admite que Bolsonaro pode ser preso?”. Silas Malafaia explicou: “diante de tanta covardia, de tanta injustiça, de tanta gente presa de maneira ilegal, e de uma perseguição política atroz a Bolsonaro, tentando incriminar ele de algo que não tem nada com isso, de pseudogolpe que não passou de baderna, você quer que a gente espere o quê?”
O pastor Silas Malafaia expôs o que chamou de “a maior fake news da história política do Brasil”. Malafaia explicou: “de maneira seletiva, a polícia federal libera depoimentos e delações, e a imprensa cria a narrativa que quer. E você fica à mercê deles”. O pastor apontou que, quando os depoimentos são liberados, muito depois das narrativas serem espalhadas, a verdade que se revela é bem diferente do que foi divulgado pela velha imprensa.
Ele disse: “diante de tantas injustiças, o ser humano inteligente é precavido. Mesmo que não aconteça, você tem que se preparar. Eu ser preso? Por quê? Qual a ilegalidade que eu cometi? Nenhuma. E Bolsonaro? Nenhuma. Pura perseguição política. Então, a gente tem que estar preparado para o pior. E o povo tem que saber o outro lado e a verdade, caso aconteça isso. Nada mais, nada menos além disso”.
O pastor mencionou os vídeos de Bolsonaro na embaixada da Hungria, apontando: “espionagem internacional. A imprensa não falou nada. Só narrativa em cima de Bolsonaro”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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