O senador Eduardo Girão mostrou, pelas redes sociais, uma situação inusitada de censura. Girão mostrou um grande quadro com mensagens escritas por cidadãos no Senado Federal. Nesse quadro, uma manifestação de algum cidadão, em meio às outras, foi apagada por não se moldar à narrativa das autoridades que estão no poder. O senador explicou que a mensagem apagada era “abaixo a ditadura do STF”. Girão voltou a escrever a mensagem no quadro.
Ao divulgar o vídeo, Girão disse:
“SINAIS DOS TEMPOS… DA CAÇADA À LIVRE OPINIÃO. NÃO VÃO CALAR OS BRASILEIROS.
Tá tudo dominado? Olha, podem ter certeza que eu continuarei assinando embaixo de manifestações legítimas da sociedade! Muito curioso e sintomático o fato que ocorreu, entre ontem e hoje, dentro do próprio senado federal E em uma data emblemática: o último dia útil antes dos 200 anos da Casa Revisora da República, celebrado no próximo dia 25/3, segunda-feira. Não apagarão a memória dessas arbitrariedades de ministros do 5TF, sob a omissão vergonhosa do Senado. Aliás, simbólico também saber quem ou a mando de quem bloqueou a liberdade de expressão, o grito de um cidadão nas dependências da Casa. Estou acionando a polícia legislativa. Como dizia a minha mãe, falecida em 2005: “Costume de Casa vai à praça”. Que a Verdade, a Justiça e o bom senso prevaleçam em nossa Nação. Jesus no comando. Sempre! Paz & Bem 👍🏽🇧🇷☀️🙏🏼"
Em entrevista à TV Senado, o senador relatou ainda como os próprios senadores estão sendo impedidos de falar, com a recusa de se realizar sessões não-deliberativas, que já se tornou a prática naquela Casa Legislativa. O senador explicou que, sem a sessão, foi impedido de tratar de vários temas, como a falsa acusação feita por Lula contra Bolsonaro em relação a móveis do Alvorada, os estranhos métodos revelados nas gravações do Coronel Mauro Cid, e a perseguição política brutal em curso no Brasil.
As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos.
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