Da tribuna, o senador Marcos Rogério rebateu as narrativas que estavam sendo propaladas por senadores da extrema-esquerda e apontou os absurdos que vêm sendo veiculados, denunciando que o único golpe que está em curso no Brasil é o “golpe das narrativas”. O senador iniciou dizendo: “eu agora há pouco ouvi aqui, em alguns pronunciamentos, colegas que vieram à tribuna para falar do indiciamento do Presidente Bolsonaro”.
O senador ironizou a escolha de tema dos esquerdistas, apontando que gostaria de ouvi-los sobre combate ao crime organizado e à violência, sobre alguma melhoria na economia ou na infraestrutura, mas nada disso é possível. Ele prosseguiu: “Nem a popularidade do Presidente eles podem comemorar, porque está derretendo feito gelo, está acabando. E por qual razão? Porque Lula não governa o Brasil; Lula está mais preocupado com a agenda internacional. É um Presidente viajante e, de vez em quando, viaja também na maionese”.
Marcos Rogério mostrou o ridículo da acusação contra Bolsonaro e disse: “tem alguém que tem uma capacidade extraordinária de raciocinar e construir narrativas, como se o povo brasileiro fosse um povo tapado, bobo, atrasado, retardado. Olhe, é difícil a gente ouvir tanta baboseira sobre um fato dessa... Aliás, existem pessoas que estão presas, presas há muito tempo, em razão disso, porque, embora tenham ganhado a liberdade dentro de uma condição, ficam lá semipresos. Ficou preso, aí "olhe, agora você vai ficar, mas com liberdade parcial"”.
O senador explicou: “O Brasil, sim, passou por um golpe, está passando por um golpe. É o golpe da narrativa. Nós, que estivemos naquela CPI da Pandemia, presenciamos isso lá, Senador Girão. Narrativa todo dia, de manhã, de tarde e de noite. Narrativas – narrativas! –, não importam os fatos, o que importa é a versão que se dá a eles. Narrativa!”.
O senador ironizou a incoerência de Lula: “A última fala de Lula sobre Bolsonaro, na verdade, é uma defesa de Bolsonaro. Porque todos nós estamos dizendo, há muito tempo, que nunca houve tentativa de golpe, que nunca houve plano de golpe, que nunca houve nada disso. Aí Lula vai e diz que o golpe não aconteceu porque Bolsonaro foi um "covardão". É Lula dizendo: "Olha, não teve golpe. Não teve tentativa de golpe porque o Bolsonaro é um covardão! Ele não teve coragem de..." Venha cá. Os aliados, os próximos deveriam conversar um pouco entre si. Afinal, teve tentativa de golpe ou não teve tentativa de golpe? Porque tem gente presa, porque tem brasileiro preso”. Marcos Rogério acrescentou: “O próprio Lula agora vem: "Não, não houve tentativa de golpe". Um ministro do Supremo Tribunal Federal vai dar uma entrevista em Portugal e diz "'não houve tentativa de golpe", mas brasileiros estão sendo condenados à acusação de tentativa de golpe!”
Após apartes dos senadores Esperidião Amin e Eduardo Girão, Marcos Rogério prosseguiu: “Uma mentira muitas vezes repetida, para eles passa a ser verdade. Tem um escritor famoso que falou sobre isso uma vez, não sei se foi Michel Foucault ou outro. Então, eles adotaram as narrativas como fatos para reescreverem a história do Brasil, não têm compromisso com a verdade. Agora vejam, eu repito, o Ministro da Defesa disse: "Não houve tentativa de golpe". Um Ministro do Supremo Tribunal Federal, em entrevista internacional, disse: "Não houve tentativa de golpe". Lula agora vem e diz: "Não houve tentativa de golpe, o Presidente foi um covardão, não deu...". Então, eles têm que entender entre si. Então, eles têm que se entender, se houve tentativa de golpe ou se não houve. O Brasil está vivendo... Há, sim, no Brasil, em curso, um golpe: o golpe das narrativas, o golpe das narrativas!”.
Depois de um aparte do senador Jorge Seif Jr, o senador Marcos Rogério concluiu: “Em um passado não muito recente, a Polícia Federal cumpria ordem judicial para fazer busca e apreensão e prisão de pessoas acusadas de corrupção por desviar milhões de reais da Petrobras, de estatais, de empresas Brasil afora. Hoje, se ocupa de investigar cartão de vacina e fazer, agora, uma conexão entre cartão de vacina e os atos do 8 de janeiro. Bolsonaro é um perseguido político e querem prendê-lo em razão da posição política que ele exerce e da influência que exerce sobre o Brasil”.
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