sábado, 6 de abril de 2024

Deputado Marcel Van Hattem se pronuncia ao lado do jornalista que divulgou os Twitter Files Brasil e pede instalação da CPI do Abuso de Autoridade


O deputado federal Marcel Van Hattem participou do 37º Fórum da Liberdade, quando se manifestou ao lado do jornalista Michael Shellenberger, que divulgou, nesta semana, os chamados Twitter Files - Brazil, que mostram como o Tribunal Superior Eleitoral e outras esferas do judiciário brasileiro e da extrema-esquerda agiram diretamente para censurar cidadãos e parlamentares. Os arquivos mostram, especialmente, a ação da Corte para calar um lado do espectro político antes das eleições presidenciais. 

Em trecho do evento destacado nas redes sociais, o deputado lembra: “o cidadão, salvo exceções, jamais pode ser monitorado pelo Estado. É o Estado que deve ser monitorado pelo cidadão. Isso é o básico”. 

O jornalista Shellenberger lembra que governos de todo o mundo vêm tentando limitar a liberdade de expressão, mas aponta que o caso do Brasil é diferente, com o ministro Alexandre de Moraes atuando como ditador e tirano. 

O deputado Marcel Van Hattem rebateu as críticas recebidas por deputados, lembrando que a responsabilidade de controlar os atos de ministros de cortes superiores é do Senado Federal. Ele lembrou que, na Câmara, já há um pedido de CPI dos Abusos de Autoridade do STF e do TSE, com assinaturas suficientes, que aguarda apenas que o presidente da Câmara, Arthur Lira, se dê ao trabalho de instalá-la. Ele lembrou que é a segunda vez que essa CPI consegue assinaturas suficientes para sua instalação e que é ignorada por Lira. Van Hattem lembrou ainda que há iniciativas legislativas para fazer novas leis que repetem o que já está previsto na legislação brasileira, em defesa da liberdade de expressão. 

Van Hattem afirmou: “a gente precisa continuar falando (...) porque o volume das nossas vozes vai aumentando. Se a gente parar de falar, é porque a gente perdeu. Eu só vou parar de falar quando estiver morto. Tem que continuar falando. E, na próxima eleição, 2026, se o Senado não fizer nenhum pedido de impeachment até o final dessa legislatura, se não acontecer, o foco número 1 da política brasileira, do cidadão brasileiro, é ter maioria no Senado da República para fazer o impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal”. 

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