terça-feira, 9 de abril de 2024

Deputados Marco Feliciano e Otoni de Paula se unem ao comentar o caso Elon Musk e apontam covardia do parlamento frente a Moraes


Da tribuna da Câmara, o deputado Otoni de Paula, perseguido político do ministro Alexandre de Moraes, afirmou: “Ao acusar o Ministro Alexandre de Moraes de autoritarismo, Elon Musk presta um grande serviço à democracia e à liberdade de expressão mundial. Elon Musk tira este assunto da escalada do autoritarismo judicial que vivemos hoje no Brasil, protagonizada pelo Ministro Alexandre de Moraes. Ele joga luz ao mundo. Agora, o mundo inteiro está olhando para o que está acontecendo no Brasil.  E se tem uma coisa que os ditadores não suportam é serem observados à luz do dia por todas as pessoas, porque eles precisam da obscuridade nas suas ações. Agora, o mundo inteiro sabe que nós vivemos uma escalada ditatorial judicial neste País”.

O deputado ironizou o imediato ressurgimento de propostas para “regulação das mídias sociais”, mostrando como o debate está politicamente contaminado. 

Otoni de Paula mostrou: “Quando Elon Musk fez a primeira declaração sobre a liberação das contas bloqueadas, logo o Ministro do Lula, da SECOM, Paulo Pimenta, assume as dores como se fosse um ataque ao Governo, ou seja, a confusão entre Supremo Tribunal Federal e Governo Lula é tão grande que o Ministro do Lula vai defender o Governo. Mas, espera aí, se houve ataque não foi contra o Governo, Paulo Pimenta, foi contra o Alexandre de Moraes. Ah, mas é tudo a mesma coisa. É tudo a mesma coisa”.

O deputado afirmou: “Nós estamos vivendo um momento terrível nesta Nação. Eu fiquei 2 anos sem rede social. Eu enfrentei uma eleição sem ter direito à rede social. Sabe por quê? Porque nós estamos diante de um momento desta Nação em que há um Senado de cócoras, há políticos acovardados, e Deus precisou levantar alguém da outra América para gritar o que está acontecendo neste País. Enquanto nos acovardarmos e tivermos medo de sequer pronunciar o nome de um homem ou de citar o que esse homem faz, esse homem não pode ser outra coisa a não ser um ditador”.

O deputado Marco Feliciano, por seu turno, relatou que a extrema-esquerda conseguiu impedir a realização de uma audiência pública para ouvir o jornalista que divulgou os Twitter Files - Brazil. O deputado apontou a incoerência da extrema-esquerda, que costumava pedir a cassação de ministros do STF mas agora os trata como heróis. 

Feliciano disse: “Vemos um bilionário como Elon Musk fazer a denúncia — detalhe, foi a pessoa Elon Musk, não foi o X, não foram as suas empresas, ele nem é CEO da mídia social que ele detém —, e, de repente, cria-se uma convulsão. Parece que o Elon Musk joga uma casca de banana, o Ministro do STF escorrega nela e vai dar uma resposta à altura, incluindo ele num inquérito que nunca acaba, o inquérito das fake news. É um inquérito chamado "inquérito do fim do mundo", qualquer um pode estar lá. E, detalhe, quem está à frente do inquérito é ele quem denuncia, é ele quem investiga, é ele quem executa, é ele quem prende, é ele quem solta, ele pode fazer tudo”. 

O deputado lamentou a covardia do parlamento brasileiro, dizendo: “Então nós estamos vivendo, sim, um momento estranho no Parlamento. O Parlamento não pode ficar de joelhos para o STF. A harmonia entre os Poderes tem que ser real. Mas, quando um dos Poderes não está harmônico, ele acaba crescendo. E, quando ele acaba crescendo, os demais ficam amedrontados”. Ele ponderou que, no Senado, ao menos farão uma audiência pública.

Marco Feliciano disse: “Eu preciso que os brasileiros que estão nos assistindo agora parem para pensar no que está acontecendo. Imaginem um americano ser colocado num inquérito no Brasil por ter questionado o Ministro Alexandre Moraes, fazendo a pergunta: "Por que isso? Por que tanta censura?" E o Ministro, em vez de responder, simplesmente coloca ele dentro do inquérito. E agora começou uma confusão global. É o mundo todo discutindo esse assunto. Estamos vivendo algo muito estranho. Espero que o Brasil acorde e que Deus tenha piedade da nossa Nação”.

O deputado Otoni de Paula foi alvo de busca e apreensão a mando do ministro Alexandre de Moraes, teve seus sigilos quebrados e até mesmo suas contas bancárias bloqueadas, e foi censurado, tendo todas as suas redes sociais bloqueadas por anos a fio. Não houve qualquer reação da Câmara dos Deputados para proteger o parlamentar.

O assédio aos deputados é parte de um assédio a um grupo de pessoas, tratadas como sub-humanos e cidadãos com menos direitos, por manifestarem suas opiniões livremente e por terem apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro. Medidas arbitrárias são tomadas contra essas pessoas, que têm seus direitos e garantias fundamentais desrespeitados. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos, no âmbito de um inquérito do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi posteriormente arquivado por falta de indícios de crime. Em seguida, o jornal teve toda a sua renda confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o apoio e o louvor dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

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