Durante a audiência pública no Senado que ouviu os jornalistas Michael Shellenberger, Eli Vieira Jr e David Ágape, responsáveis pela divulgação dos chamados Twitter Files Brasil, documentos internos do Twitter que revelam a interferência de governos na plataforma para censurar e perseguir cidadãos, o deputado Mário Frias questionou aos jornalistas o que os documentos da empresa de Elon Musk revelam sobre a interferência do judiciário controlado pelo ministro Alexandre de Moraes nas eleições brasileiras de 2022.
O deputado lembrou que trabalhou por muitos anos em uma grande emissora da velha imprensa e que observa a perda de credibilidade dessa rede de comunicação após o advento da internet, tendo em vista que agora os cidadãos podem conferir as notícias. Ele disse: “é muito claro que o advento da internet incomodou demais esse veículo”.
Em resposta ao deputado, o jornalista Michael Shellenberger disse: “acho claro que houve interferência nas eleições, e houve nos EUA também”. O jornalista expôs o caso do laptop de Hunter Biden, que foi abafado pela velha imprensa e censurado nas redes sociais. Ele observou que a antiga máxima sobre a extrema-esquerda sempre se aplica: “tudo que eles te acusam, eles fazem”.
O jornalista David Ágape apontou que, nas eleições brasileiras, houve o que chamou de um “desbalanceamento”. Ele disse: “Um lado recebia o rigor da lei, e o outro lado, as benesses”. O jornalista mencionou: “contei diversas irregularidades na campanha do Lula, inclusive campanhas para enganar os eleitores. Campanhas para associar o Bolsonaro ao satanismo, que foram coordenadas pelo deputado André Janones, que trabalhava na campanha do Lula. Houve pedidos e ordens para retirada desses conteúdos, mas a maioria continua online”. Ele lembrou que, mais de um ano após a eleição, os conteúdos mentirosos “ainda continuam circulando sem punição”.
O jornalista observou: “Janones teve a conta retida durante o processo eleitoral? Sendo um mentiroso confesso e contumaz, de utilizar a mentira como arma política. É difícil achar alguém que confessa ser mentiroso. Mas ele tem tanto orgulho das mentiras que ele contou que escreveu até um livro sobre isso”.
No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
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