O senador Márcio Bittar, em sessão do plenário do Senado, se exaltou ao expor a hipocrisia de Lula e da esquerda, fazendo um duro discurso sobre as relações de Lula com o presidente da França, Emmanuel Macron. O senador também se exaltou com a presença de José Dirceu no Senado e expôs o grau de hipocrisia da extrema-esquerda, que recebe Dirceu enquanto mantém a perseguição política extrema a cidadãos conservadores.
O senador enfatizou a assimetria nas relações entre o Brasil e a França, mostrando como a recepção a Macron mostra que Lula age apenas pelos interesses de seu grupo e não pelo Brasil. Bittar lembrou que Macron se encarregou de impedir o acordo entre a União Europeia e o Mercosul e disse: “Na mesma época em que ele foi encarregado, repito, de bater a porteira, fechar a porteira na cara do Brasil, o que ele disse? "Não, mas nós vamos arrumar um fundo. Vamos arrumar um dinheiro para o Brasil". Há pouco tempo ele já disse que não vai cumprir isso. Eu não estou inventando. Está na imprensa. Ele já disse que não vai cumprir. Então, veio fazer o quê no Brasil? O sujeito bate a porteira na cara do país, não aceita o que nós queremos - que é abrir o comércio europeu para o Mercosul -, promete um recurso e não cumpre - e já disse que não vai cumprir isso -, vem ao Brasil, e o Brasil ainda - é muito rico, não é? Não tem desemprego no Brasil, não tem problema nenhum aqui - vai ajudá-lo a combater o garimpo ilegal na Guiana Francesa”.
O senador comparou a atitude do presidente da Guiana com a de Lula, apontando que sentiu inveja de ter um presidente como aquele, e questionou a subserviência de Lula, questionando: “por que o Governo recebe com festa um sujeito desses? Será que é pelo dinheiro que ele remete para as ONGs ligadas à esquerda? Na época da campanha, todos formam militância para a esquerda. Eu desconfio que sim, porque interesse nacional não existe”.
O senador Márcio Bittar explicou ainda que o convite para que José Dirceu discursasse no Senado revela a mesma hipocrisia da esquerda. Ele disse: “se tem um sujeito que nunca lutou pela democracia foi o José Dirceu. O José Dirceu é o fundador do Foro de São Paulo. O Foro de São Paulo não prega chegar ao poder através da democracia, o que o Foro de São Paulo prega é a extensão do regime socialista comunista na América Latina, dito por eles mesmos. O mesmo Foro de São Paulo que agasalhava quem? Os fundadores das Farc. Onde é que José Dirceu lutava pela democracia antes do regime militar? Ele lutava pela ditadura do proletariado. A ditadura do proletariado, para quem não sabe, é a ditadura comunista, que já matou muito mais inclusive do que a suástica naz***”.
O senador acrescentou: “A hipocrisia é que a esquerda perdoa inclusive o Che Guevara. Eles acham normal andar com a camiseta do Che Guevara, que é e foi um assassino confesso. É só acessar na ONU a sessão em que ele foi representando Cuba. Ele disse isso. Não precisou ninguém falar por ele, ele próprio disse isso. Mas Che Guevara pode ser homenageado pela esquerda, não tem problema e nós toleramos isso. Agora, aqueles brasileiros do dia 8 de janeiro, esses não podem receber anistia. Jose Dirceu pôde! Dilma Rousseff, guerrilheira, que não lutava por democracia, lutava pela implantação do comunismo, pôde ser anistiada, mas homens e mulheres pobres do Brasil, humildes, que vieram protestar aqui, inconformados com o resultado das eleições, esses não podem receber anistia, na ótica da esquerda”.
Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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