terça-feira, 23 de abril de 2024

Senador Rogério Marinho ridiculariza ‘contorcionismo’ da velha imprensa sobre censura e perseguição de Moraes: ‘meios oficiais de propagação das narrativas do poder estabelecido’


O senador Rogério Marinho discursou durante audiência pública que ouviu o jornalista português Sérgio Tavares, na Comissão de Segurança Pública do Senado, sobre a sua detenção ilegal pela Polícia Federal quando veio ao Brasil para cobrir a mega manifestação com Bolsonaro em São Paulo. O senador enfatizou as motivações dos grandes promotores da censura e da perseguição a dissidentes políticos, não apenas no Brasil, mas no mundo. 

O senador explicou que existe “uma preocupação daqueles que comandam as comunicações, que comandam os seus respectivos países, que fazem parte do establishment… é uma preocupação com o monopólio da narrativa ou da comunicação”. Marinho explicou que, com o surgimento das redes sociais, os cidadãos passaram a poder se expressar e expuseram o monopólio da informação que era detido por alguns conglomerados, que, em alguns locais, agiam e agem como cartéis. 

Marinho afirmou: “essa quebra do monopólio, com a democratização do acesso às redes sociais, onde os cidadãos puderam se expressar, cotejar informações, trazer novos ângulos sobre narrativas oficiais, tem deixado, literalmente, o rei nu. A ninguém mais é dada a condição de fazer de conta que não está fazendo exatamente aquilo que está fazendo”. 

O senador explicou que, mesmo quando os cartéis tentam criar uma narrativa, “as redes sociais desnudam e mostram uma realidade diferente”. Rogério Marinho apontou: “Isso tem incomodado muito os detentores do poder, aqueles que historicamente, são donos desses meios oficiais de propagação das narrativas do poder estabelecido”.

Rogério Marinho expôs que a reação desses conglomerados tem sido a de tentar impor censura generalizada e de perseguir seus concorrentes, opositores e desafetos. Ele explicou como isso vem sendo feito no Brasil: “essa discussão chega ao Brasil de maneira muito forte a partir do PL 2630, agora, com o Código Civil, com o Código Eleitoral, e também com a própria ação do TSE, que faz resoluções no sentido de resgatar artigos da famigerada 2630 que permitem que, sem provocação, o judiciário possa retirar de ofício conteúdos que ele acredita que são danosos”. O senador lembrou que o próprio governo federal, por seu turno, criou órgãos para a perseguição e censura de seus críticos. 

Marinho ponderou que a censura e a perseguição expõem “o temor, o medo, a paúra daqueles que sempre detiveram essa informação diante do fato de que ele não tem mais condição de perpetuar uma mentira, de perpetuar uma verdade que é só deles”. 

O senador alertou ainda sobre o papel ridículo que vem sendo feito pela velha imprensa brasileira, que tenta fingir reprovar a censura atual ao mesmo tempo em que justifica as perseguições. Ele disse: “Nós estamos assistindo, no Brasil… eu tenho lido editoriais de jornais importantes - o contorcionismo que é feito por esses jornais para fazer uma crítica ao Supremo Tribunal Federal e, ao mesmo tempo, justificar as agressões, as excepcionalidades que foram cometidas antes (...) é um contorcionismo verbal, filosófico, moral, que quem assiste, quem lê, às vezes dá vontade de rir, às vezes dá vontade de se sentir indignado. Porque as pessoas não dizem o que precisa ser dito: quem, em nome da democracia, agride a democracia, essa pessoa não merece ser chamada de democrata, ou de defensor da Constituição ou da lei e da ordem”

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

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