quarta-feira, 3 de abril de 2024

Senadora Damares se levanta e repudia Dirceu no Congresso: ‘o que a gente viu aqui foi um show de hipocrisia, que na verdade é o que a esquerda brasileira é: uma esquerda de hipócritas’


Durante sessão do plenário do Senado, a senadora Damares Alves elogiou a atuação dos senadores da oposição e se uniu a eles no repúdio à presença de José Dirceu na tribuna do Senado, em um evento da extrema-esquerda. A senadora comentou o discurso do senador Cleitinho e disse: “Eu quero me somar também com todos que já manifestaram indignação de ver um líder da esquerda, que o senhor apresentou um currículo - e o senhor não chamou de currículo, acho que chamou de ‘capivara’, e é de fato o nome mais certo para o currículo dele -, subir na tribuna”.

Damares Alves afirmou: “Eu acho que todos nós ficamos ontem muito envergonhados com o que aconteceu no Parlamento. Mas eu só queria lembrar uma coisa: ele só subiu na tribuna, ele só foi Deputado nos últimos anos, ele só passou pelo poder porque ele foi um anistiado. Ele foi beneficiado com uma lei de anistia em 1979, e ele volta para o Brasil, e ele tinha um projeto de poder. O Brasil um dia vai entender que, se não fosse o escândalo do mensalão, aquele projeto de poder que ele estava arquitetando, não só para o Brasil, mas para a América do Sul... Ele queria ser considerado o maior líder da esquerda da América do Sul. Olha o Foro de São Paulo. Olha a ligação deles com as esquerdas, com os ditadores da América do Sul. Mas ele só chegou aonde chegou, planejando uma grande coalizão de esquerda na América do Sul porque ele foi anistiado”. 

A senadora denunciou as contradições e o uso de dois pesos e duas medidas pela esquerda brasileira. Ela disse: “E hoje essa esquerda faz coro contra uma proposta que temos aqui no Senado para anistiar aqueles vândalos que estiveram aqui, quebraram o Plenário, quebraram a Câmara, quebraram o prédio do STF. Não podemos falar em anistia. Os que foram beneficiados no passado com uma anistia hoje não querem nem ouvir falar em anistia. Então, o que a gente viu aqui ontem foi um show de hipocrisia, que na verdade é o que a esquerda brasileira é: uma esquerda de hipócritas”.

O senador Styvenson Valentim, que presidia a sessão, comentou que, quando ela pediu a palavra, ele tinha imaginado que ela falaria sobre as acusações feitas pela ex-companheira do filho de Lula. Styvenson ironizou: “a gente está assistindo aqui no país ao filho do Presidente ter, supostamente - não posso afirmar - agredido uma mulher. Em outra situação, este Plenário já teria feito nota de repúdio, já teria se manifestado. Mas o que a gente percebe é que há silêncio”. 

A senadora Damares Alves respondeu: “Eu quero, porque eles falam que mexeu com uma, mexeu com todas, ninguém solta a mão de ninguém, mas é só quando é ao contrário. Eu estou indignada com esse episódio. Eu espero que realmente seja investigado. De fato, se tivesse acontecido com o ex-Presidente da República, este Plenário estaria cheio hoje inclusive de feministas gritando, e a gente está vendo um silêncio ensurdecedor. Ninguém está falando sobre isso. Mas que o episódio seja apurado, e a gente tem que mandar recado pelo fim da violência contra a mulher. Eu me somo também a essa indignação com o senhor”. 

O senador Styvenson Valentim resumiu a questão: “Eu não estou nem indignado, eu queria só a coerência. Só a coerência, do que se cobra para um se cobrar para outro também. Do que se defende aqui dentro, se defenda para todos, coisa que a gente não enxerga, ou pelo menos não ouve. Espero ouvir, daqui para mais tarde, alguma coisa”. 

No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos. 

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