domingo, 12 de maio de 2024

Bolsonaro se revolta com rede Globo: ‘cuspindo na cara dos brasileiros e defendendo o chefe da organização’


O ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue internado para o tratamento de uma erisipela, manifestou, pelas redes sociais, sua revolta com a conduta da rede Globo em meio à tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Bolsonaro publicou um print de uma matéria do colunista Valdo Cruz, que dizia, na manchete, que Lula “vive o melhor momento do ano”. 

Bolsonaro disse: 

“- Isso é rede globo cuspindo na cara dos brasileiros e defendendo o chefe da organização. Mesmo que seus olhos lhe mostrem o contrário insistem em enfiar goela abaixo o que ELES DEFINEM como verdade. 

- A narrativa de “regulação das redes sociais” é mais uma tática para te censurar, ofendendo o povo brasileiro e esse não podendo se indignar diante do CRISTALINO viés imposto em seus canais de comunicação.

- O custo? Bilhões de reais do aumento de seus impostos”.

O ex-presidente também se manifestou sobre a morte da deputada Amália Barros, que teve complicações após uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas. Bolsonaro disse: “Com muita dor informo o passamento da nossa amiga e irmã Deputada Federal Amália Barros de Mato Grosso. Deus, em sua infinita bondade, a receba e conforte seus familiares e amigos”.  A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, publicou: “Vou te amar para sempre, minha amiga. Você está nos braços de nosso Pai”. 

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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