sexta-feira, 17 de maio de 2024

Sargento Gonçalves homenageia vítimas de Moraes e expõe parcialidade do ministro: ‘a gente não pode recuar’


O deputado federal Sargento Gonçalves participou da audiência pública organizada pelo deputado Coronel Meira na Comissão de Segurança Pública da Câmara para debater a situação dos presos políticos do Brasil. Sargento Gonçalves manifestou sua solidariedade aos presos políticos e seus familiares, lembrando que é preciso agir para restabelecer a democracia no Brasil. 

Sargento Gonçalves disse: “Não desistam. Não vamos desistir. Desistir não é uma opção”. Ele lembrou que vê parlamentares que deveriam representar o povo trocarem sua representatividade por cargos ou venderem seus votos, e disse: “foi devido a esses sujeitos que aconteceu o que aconteceu com o nosso irmão Daniel Silveira, um homem de bem, deputado que representava bem o povo do Rio de Janeiro, o povo brasileiro nesta Casa. E hoje está onde não deveria estar. O presidente que está aí deveria estar lá. Mas não ele”. 

O deputado acrescentou: “mas eu tenho dito que assim como Daniel Silveira, Clezão e tantos outros (...), esses homens e mulheres que estão presos, que perderam a vida, são soldados que estão lutando uma guerra. E eu que combati durante quase 20 anos o crime, a guerra urbana, a gente sabe que, na guerra, a gente perde soldados. Eu perdi muitos amigos, mas nem por isso eu desisti de lutar. E, na luta, não dá tempo da gente parar para chorar. A gente chora combatendo, porque o inimigo sempre está em posição de combate. A gente não pode recuar, a gente não pode vacilar”.

Sargento Gonçalves dirigiu-se aos familiares dos presos políticos e disse: “saibam que a dor dos senhores e das senhoras é a nossa dor. Eu não me conformo com o que tem acontecido no Brasil. Eu não me conformo em ver homens de bem presos. (...)  E como eu posso me conformar hoje em ver homens, porque estavam nas ruas, porque estava expressando sua indignação, sua revolta com tudo o que tinha acontecido no Brasil… e quem? Qual é o homem de bem que não tem se indignado? Que não tem o mínimo de conhecimento político para não compreender a indignação que foi causada, e que levou esse povo, essa multidão, à frente dos quartéis? A parcialidade do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE”.

O deputado enfatizou que a parcialidade do ministro foi tão patente que superou questões pontuais sobre tecnologias, bastando observar sua atuação à frente da Corte para indignar a população. Ele disse: “a parcialidade, o dedo pesando na balança. Só isso já gera motivo”. 

Sargento Gonçalves questionou: “por que essa dificuldade toda?  Por que ministro do STF vem fazer lobby aqui dentro?  Por que esse medo? Por que o cidadão comum não pode questionar? Não pode ter dúvida?”

O deputado lembrou as vítimas da perseguição e mencionou: “tive contato com a família do Clezão. Como é triste ver aquelas jovens ali, filhas órfãs de um herói de guerra. Mas nós iremos lutar. Não podemos retroceder, porque está em jogo a honra desses homens e mulheres, que colocaram os seus bens mais preciosos, a sua liberdade e a sua vida, em defesa da nossa tão valiosa liberdade”. 

A violação de direitos de crianças e violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, já se tornaram comuns no país, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privando as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia. Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa. 

Há mais de quatro anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.  

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