O deputado federal Sargento Gonçalves participou da audiência pública organizada pelo deputado Coronel Meira na Comissão de Segurança Pública da Câmara para debater a situação dos presos políticos do Brasil. Sargento Gonçalves manifestou sua solidariedade aos presos políticos e seus familiares, lembrando que é preciso agir para restabelecer a democracia no Brasil.
Sargento Gonçalves disse: “Não desistam. Não vamos desistir. Desistir não é uma opção”. Ele lembrou que vê parlamentares que deveriam representar o povo trocarem sua representatividade por cargos ou venderem seus votos, e disse: “foi devido a esses sujeitos que aconteceu o que aconteceu com o nosso irmão Daniel Silveira, um homem de bem, deputado que representava bem o povo do Rio de Janeiro, o povo brasileiro nesta Casa. E hoje está onde não deveria estar. O presidente que está aí deveria estar lá. Mas não ele”.
O deputado acrescentou: “mas eu tenho dito que assim como Daniel Silveira, Clezão e tantos outros (...), esses homens e mulheres que estão presos, que perderam a vida, são soldados que estão lutando uma guerra. E eu que combati durante quase 20 anos o crime, a guerra urbana, a gente sabe que, na guerra, a gente perde soldados. Eu perdi muitos amigos, mas nem por isso eu desisti de lutar. E, na luta, não dá tempo da gente parar para chorar. A gente chora combatendo, porque o inimigo sempre está em posição de combate. A gente não pode recuar, a gente não pode vacilar”.
Sargento Gonçalves dirigiu-se aos familiares dos presos políticos e disse: “saibam que a dor dos senhores e das senhoras é a nossa dor. Eu não me conformo com o que tem acontecido no Brasil. Eu não me conformo em ver homens de bem presos. (...) E como eu posso me conformar hoje em ver homens, porque estavam nas ruas, porque estava expressando sua indignação, sua revolta com tudo o que tinha acontecido no Brasil… e quem? Qual é o homem de bem que não tem se indignado? Que não tem o mínimo de conhecimento político para não compreender a indignação que foi causada, e que levou esse povo, essa multidão, à frente dos quartéis? A parcialidade do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE”.
O deputado enfatizou que a parcialidade do ministro foi tão patente que superou questões pontuais sobre tecnologias, bastando observar sua atuação à frente da Corte para indignar a população. Ele disse: “a parcialidade, o dedo pesando na balança. Só isso já gera motivo”.
Sargento Gonçalves questionou: “por que essa dificuldade toda? Por que ministro do STF vem fazer lobby aqui dentro? Por que esse medo? Por que o cidadão comum não pode questionar? Não pode ter dúvida?”
O deputado lembrou as vítimas da perseguição e mencionou: “tive contato com a família do Clezão. Como é triste ver aquelas jovens ali, filhas órfãs de um herói de guerra. Mas nós iremos lutar. Não podemos retroceder, porque está em jogo a honra desses homens e mulheres, que colocaram os seus bens mais preciosos, a sua liberdade e a sua vida, em defesa da nossa tão valiosa liberdade”.
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