segunda-feira, 10 de junho de 2024

Bolsonaro, cidadãos e parlamentares criticam ‘malabarismo da mídia’ após velha imprensa noticiar ‘gabinete da ousadia’: ‘é muita hipocrisia’


A velha imprensa divulgou uma matéria em que mostra que o governo Lula coordena influenciadores de redes sociais, nos mesmos moldes que acusa, sem evidências, os conservadores de fazerem. A divulgação da matéria gerou uma enxurrada de comentários, seja pela ausência de novidade, seja pela narrativa de que o PT estaria imitando qualquer estratégia. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma publicação da comunicadora Bárbara, do Canal Te Atualizei, que havia ironizado: “Não comenta porque não pode negar perante a quantidade de prova. Isso não é novidade, eles já usavam um gabinete do ódio e milícia digital há muito tempo. Como eles sempre fizeram, nos acusaram de fazer também. Fomos perseguidos. Eles voltaram. E a milícia digital e seu GDO voltou também. Só que, dessa vez, ninguém liga”. Bolsonaro comentou ironicamente: “A democracia avança pujante””. 

O pesquisador Enio Viterbo descreveu: “Ataques coordenados, Relação direta entre o governo e influenciadores, Rede de páginas e perfis, Obtenção de ganhos políticos ou ideológicos. O nome disso, de acordo com a Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal no Inq 4784, é: "MILÍCIA DIGITAL".

O senador Eduardo Girão disse: “O MALABARISMO DA MÍDIA QUANDO É O PT: Gabinete do ódio vira “gabinete da ousadia”. Ditadura vira “democracia relativa”. Orçamento secreto vira “emendas de ralador” ou “de comissão”. Acabar vira “descontinuar” (programa escola cívico militar)…Parem com essa hipocrisia! Já deu! Paz & Bem”

O deputado Nikolas Ferreira compartilhou print da matéria e ironizou: “‘Gabinete da ousadia’. Ser de esquerda é jogar no modo easy”. 

O deputado Mario Frias disse: “Gabinete do ódio virou gabinete da ousadia. Tudo em nome da democracia, é claro…”

O deputado estadual Gil Diniz disse: “ACUSE-OS DO QUE VOCÊ FAZ! São anos nos acusando de ter um tal gabinete do 0DIO e nunca conseguiram provar nada. Inquéritos e CMPI foram abertos, e mesmo assim nunca provaram nada. Agora o PT faz abertamente aquilo que sempre nos acusaram e ainda chamam de "gabinete da ousadia"”.

O jornalista Leonardo Coutinho apontou: “Um dos erros (ou conveniência) da imprensa (e da academia) é insistir que o bolsonarismo inventou um QG para pautar a base, muitas vezes por meio da desinformação e difamação. Muito antes já existia o PT, fazendo exatamente a mesma coisa. A diferença é o profissionalismo petista”.

A deputada federal Júlia Zanatta perguntou: “A milícia digital cairá no inquérito do Alexandre de Moraes?”.

O comunicador Max Cardoso disse: “O gabinete que nunca existiu era o "gabinete do ódio". Agora que descobriram um gabinete de verdade do PT, eles chamam de "gabinete da ousadia", que fofinho…”

O deputado estadual Felipe Camozzato questionou: “As milícias digitais, ou os tais gabinetes do ódio, começaram anos atrás nos governos Lula/Dilma com o chamado MAV - Militância em Ambiente Virtual. Porém, virou crime no governo Bolsonaro. E agora que volta a ser prática petista, seguirá crime?”

A servidora Sarita Coelho compartilhou print de outro veículo e comentou: “Aqui o Antagonista repercute matéria do Estadão que diz que Secom do Lula pauta influenciadores digitais com briefings. No entanto, mente ao dizer que o governo Bolsonaro fez isso. Ao contrário: os adversários acusaram o governo anterior de fazê-lo, centenas de pessoas foram perseguidas, sofreram busca e apreensão, tiveram seu sigilo quebrado e nada nesse sentido foi encontrado – porque nunca existiu. Agora que está comprovado que o PT faz isso, a imprensa dá até apelido simpático, gabinete "da ousadia", e não haverá qualquer perseguição ao grupo envolvido, como ainda ocorre contra os apoiadores do governo passado”.

A cidadã Adriana Schmitz questionou: “Lula e a Secon fazem reuniões diárias para pautar influenciadores de esquerda e divulgar notícias que beneficiem o presidente. Gabinete da ousadia mesmo, tudo isso regado com dinheiro público. Imaginem se fosse Bolsonaro, o que a mídia diria?”

O diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, ironizou: ““Gabinete do Ódio” virou “gabinete da ousadia”… 🤡”

A cidadã Mita Guimarães apontou: “Só mudaram o nome para ‘Gabinete da ousadia’. Da velha hipocrisia: ‘Acuse-os do que você faz’”

O cidadão Erivelto Araújo lamentou: “Infelizmente...Eles podem tudo”. Ele questionou: “Quem pagará esse gabinete da ousadia, ops… Do amor… Quem pagará?!”

O procurador Mariano disse: “Quando é o Governo Lula, o gabinete se chama “gabinete da ousadia”. Quando é o Governo Bolsonaro, o gabinete se chama “gabinete do ódio”. A magia do amor é incrível…”

O perfil ‘O Gato’ comentou: “Gabinete da "Ousadia" é um bom nome, afinal você tem que ser muito ousado para montar as claras o que sempre acusou seu adversário de fazer e nunca provou…”

O cidadão Fabiano Andreatta perguntou: “Ao Min. Barroso, e ao Ministro Alexandre de Moraes:  vamos incluir esses geradores de FAKE NEWS no "Inquérito das FAKE NEWS"????”

O administrador Francisco Nogueira De Barros questionou: “Por onde anda o Ministério Público Federal e o STF?? A esquerda acusou tanto a direita de criar  uma "milícia digital", criaram CPI e inquérito sem conseguirem provar. Agora, escancarado, e fica por isso mesmo? Que justiça é essa?”. 

O astrofísico Lucas Olivari lembrou: “O PT vem praticando ousadia e alegria desde 2003”. 

O advogado Leonardo Colacio ironizou: “Gabinete do ódio virou gabinete da ousadia. Tudo em nome da democracia, é claro…”

A cidadã Paula Bezerra disse: “O orçamento secreto agora virou emendas pix e o gabinete do ódio virou gabinete da ousadia. Como é bom ser da liga dos salvadores da democracia. Tudo é lindo, tudo pode”.

O corretor Fabio Oliveira disse: “A esquerda é engraçada, GABINETE DO ÓDIO virou GABINETE DA OUSADIA. Cadê o Alexandre de Moraes, vai continuar perseguindo só quem é de direita?”. 

O perfil Anita explicou: “Sabe qual é a diferença? O tal do gabinete do Ódio do Bolsonaro, nunca existiu. Acuse-os do que você faz”.

Pela mera alegação da existência de um suposto “gabinete” no governo Bolsonaro, muita injustiça vem sendo cometida nos últimos anos no Brasil. Pessoas foram e vêm sendo perseguidas, sendo submetidas a medidas arbitrárias. Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. [z4] Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org. Se preferir transferência ou depósito, a conta da empresa Raposo Fernandes está disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo. 

Há mais de 10 anos, a Folha Política vem mostrando os eventos da política brasileira e dando voz a pessoas que o cartel midiático quer manter invisíveis. Pix: ajude@folhapolitica.org

Todo o faturamento gerado pela Folha Política por mais de 20 meses está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org

Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário