A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados realizou uma sessão para questionar o ministro de Lula, Paulo Pimenta, sobre o uso da Polícia Federal para perseguir opositores. O ministro, sem conseguir responder aos questionamentos sobre seu conceito de “fake news” e os motivos para a perseguição, deixou a sessão sem terminar de responder aos questionamentos. Ao sair, o ministro ouviu gritos de “fujão” dos deputados presentes.
O deputado Filipe Barros, líder da oposição, apontou: “é importante deixar registrado que o ministro é um fujão. Eu tinha uma montanha de perguntas a fazer para o ministro e ele simplesmente fugiu”. O deputado foi interrompido por uma gritaria de deputados de extrema-esquerda que tentavam impedi-lo de falar.
Quando seu tempo foi restaurado, ele prosseguiu: “o ministro Paulo Pimenta nos deixou aqui com uma montanha de perguntas sem respostas, porque, hoje e ontem, um escandaloso esquema de milícia digital foi revelado pelo Estadão. E é por isso que ele fugiu: porque ele não queria responder aos questionamentos. Aliás, a história do PT é a história de fake news, é a história de milícias digitais”.
Filipe Barros lembrou uma série de escândalos e denúncias a figuras do PT e ao próprio partido, envolvendo mentiras e campanhas de difamação contra desafetos políticos. Ele lembrou a criação dos MAVs, o Humaniza Redes, e disse: “esse é o histórico do PT”.
O deputado leu a manchete de uma das matérias mais recente e disse: “essa estrutura, montada pela Secom do ex-ministro Paulo Pimenta, tem sido utilizada para perseguição de parlamentares de oposição, tem sido utilizada para atacar a imprensa, e pior: essa estrutura está sendo financiada com dinheiro público”. Barros acrescentou: “Essa estrutura não é nova, foi criada na eleição. O próprio Janones, rei da rachadinha, em seu livro, admite que produzia fake news e se utilizava de influenciadores para divulgar as mensagens”.
O deputado trouxe outras denúncias relacionadas, como matéria sobre uma agência utilizada na campanha de Lula, que não foi declarada, e que consta da matéria sobre o “gabinete da ousadia”. Ele lembrou: “financiada com dinheiro público! Mas essa estrutura financeira não pára só aí”. O deputado mencionou que, na secretaria criada pelo ministro Paulo Pimenta, há toda uma estrutura de cargos voltados às mesmas funções da milícia digital - censura e perseguição. Filipe Barros mostrou ainda uma outra denúncia, feita por ex-colaboradora, de uma “milícia digital comandada pela primeira-dama”, além de uma outra denúncia feita pelo ex-deputado Jean Wyllys.
O deputado afirmou: “creio que teremos que convocar o ministro Paulo Pimenta mais uma vez e, inclusive, teremos que protocolar um pedido de CPI, porque isto está claramente registrado: existe uma milícia digital dentro do palácio do Planalto, financiada com dinheiro público, cujo objetivo é atacar os opositores e atacar a imprensa”.
Filipe Barros lembrou ainda uma licitação com altíssimos valores para comunicação, apontando que, segundo a própria velha imprensa, foi vencida por “agências amigas do PT”. Ele apontou que a perseguição a parlamentares, “ao que tudo indica, é fruto dessa licitação”.
O deputado mostrou a matéria publicada hoje sobre um comunicador de destaque da campanha de Lula e afirmou: “por todo esse ecossistema que foi criado, ao que nos parece, e temos uma montanha de provas sobre isso, ele recebe informações privilegiadas nessas reuniões matinais da Secom, divulga fake news e lucra com isso. É exatamente o que nos acusaram de fazer ao longo de 4 anos. Mas agora, nós temos a prova concreta. Temos todas essas provas da verdadeira criação de uma milícia digital dentro do palácio do Planalto, em que Paulo Pimenta é o chefe da milícia digital petista, milícia digital essa que está sendo utilizada para atacar a imprensa e para atacar parlamentares da oposição, se utilizando de recursos públicos, de verba pública, de monitoramento de redes, de softwares e de robôs”. Ele concluiu dizendo: “vamos convocá-lo mais uma vez - convocá-lo, não convidar, porque ele é fujão - e vamos pedir o requerimento de uma criação de CPI”.
A deputada Fernanda Melchionna, então, pediu a palavra para reclamar que estaria perdendo tempo ao discutir o assunto que era o tema da sessão. A deputada repetiu a narrativa de que o que desagrada ao PT é crime, e passou a provocar deputados conservadores, acusando um deles de ser machista. Seguiu-se um bate-boca porque a deputada, ao encerrar seu tempo, não quis parar de gritar.
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