Em pronunciamento ao vivo, o deputado distrital Thiago Manzoni expôs a absurda diferença de tratamento do Judiciário e até das polícias, a depender do posicionamento político das vítimas de crimes. O deputado apontou que o MST vandalizou a sede do Partido Liberal em São Paulo, sem qualquer consequência.
O deputado disse: “O MST vandalizou a sede do PL em São Paulo. Ao menos 30 pessoas desceram de uma van e começaram o ato de vandalismo. Segundo o próprio MST, em seu site oficial, a ação teve o objetivo de “denunciar” a ação do partido e de outras siglas da direita”.
Thiago Manzoni explicou: “Tem um partido político, o PL, que foi vandalizado por essa galera criminosa do MST (..) Eles atacam um partido político, mas isso jamais vai ser interpretado, pelos nossos intérpretes da lei, como um ato contra a democracia. Jamais vai ser interpretado, por esse pessoal que interpreta a legislação hoje, como um ato contra o Estado Democrático de Direito”.
O deputado desenhou: “se um ataque do MST a um partido político não é um ato contra a democracia em si mesma, então todo o restante que está sendo considerado ‘ato contra a democracia’, ‘ataque contra a democracia’, também não poderia ser, também não deveria ser”.
Manzoni apontou: “imagine se o ataque tivesse sido ao PT. Aí seria um grande escândalo, a mídia estaria dando cobertura… Mas foi ao PL, e, quando é a esquerda agredindo a direita, vale tudo. Infelizmente, é isso que vem acontecendo no Brasil. A esquerda pode tudo; a direita não pode sequer falar”.
O deputado lembrou ainda que, recentemente, o deputado federal André Fernandes fechou seu gabinete após um ataque semelhante não ser sequer investigado. Ele acrescentou: “De igual modo, foram assassinados, lá no Ceará, dois vereadores do meu partido, o PL. Sabe qual foi o destaque disso na imprensa? Nenhum. Sabe qual foi a consequência política que esses dois assassinatos tiveram? Nenhuma consequência política. A situação que o Brasil vive hoje é uma situação muito grave”.
Ao comentar o arquivamento de uma denúncia contra o deputado André Janones, Manzoni enfatizou como partidos da extrema-esquerda e ditos ‘movimentos sociais’, agem de forma coordenada e cometem crimes sem serem impedidos ou punidos. Ele disse: “a gente vai vendo como essas ações vão se entrelaçando, e como há uma espécie de mutualismo ou cumplicidade, em que eles vão se inocentando. É como se fosse um ciclo em que eles mesmos cometem os atos e eles mesmos vão se inocentando. Enquanto isso, hoje, pela manhã, muitos daqueles que usavam tornozeleiras eletrônicas por conta do dia 8/1 voltaram a ser presos. Enquanto isso, enquanto esses crimes não são punidos, existem muitos pais e mães de família que estão regressando à cadeia. Existem senhores e senhoras de idade que estão sendo condenados a 17 anos de cadeia porque ‘eles entraram nas sedes dos três poderes e depredaram patrimônio público’”.
O deputado comparou: “a depredação do PL, sabe o que vai dar para quem depredou? Nada. A depredação da Assembleia lá do Paraná, sabe o que vai dar para os chamados ‘manifestantes’ de esquerda, que entraram lá e quebraram tudo? Não vai dar nada. Eles invadiram em São Paulo e quebraram as coisas. Sabe o que vai dar para eles? Não vai dar nada. Não vai dar absolutamente nada. Sabe por quê? Porque eles são de esquerda. E quem é de esquerda hoje tem uma espécie de salvo-conduto. Pode falar e pode fazer tudo. Tudo, absolutamente tudo, e não responde. Agora, quem é de direita, se disser a verdade sobre o atual presidente da República, aí responde criminalmente”.
No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
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