segunda-feira, 17 de junho de 2024

Deputado Maurício Marcon expõe fracassos do governo Lula: ‘nada dá certo, e ainda fazem leilão para roubar dinheiro’


Durante pronunciamento ao vivo, o deputado federal Maurício Marcon respondeu a um questionamento sobre a greve das instituições federais, apontando que todos sofrem as consequências da eleição da extrema-esquerda. Ele ironizou os professores de instituições federais que defenderam a candidatura de Lula, apontando: “Ele mesmo disse que povo educado não vota nele, então não deve estar muito preocupado em retomar. E quem, eventualmente, foi um disseminador do voto no PT nas universidades federais, agora está vendo que o papai Lula gosta muito de gastar dinheiro em hotel de 70 mil reais, mas a prioridade não é aumentar o salário de vocês. Não se esqueçam. Promessa de um mentiroso não sendo cumprida. Que surpresa! A pessoa que acredita no Lula merece se lascar”. O deputado explicou que as decisões sobre as entidades federais são tomadas pelo Executivo. 

O deputado relatou que, quando o ministro de Lula foi à Câmara para prestar esclarecimentos, pediu que não fosse permitida a entrada de grupos de grevistas. Marcon disse: “Estava apavorado. Então, esse é o tipo de ministro, macho, que a gente tem. Camilo Santana, do PT”.

Maurício Marcon ironizou: “tem tudo para dar certo, educação, economia… Quanto que aumentou as queimadas? E o último recorde era de quem? Do Lula”. O deputado e sua esposa ironizaram a estratégia do governo Lula contra as queimadas, consistente em firmar um acordo. 

O deputado disse: “não dá certo a natureza, não dá certo a economia, não dá certo a educação, não dá certo segurança… não dá certo nada. E ainda fazem leilão para roubar dinheiro”. Questionado sobre a CPI que está sendo proposta para investigar os leilões de arroz e milho, o deputado explicou que, embora a CPI seja necessária, sua instalação depende do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele lembrou: “indícios de corrupção não faltam. Inclusive, o ministro das Comunicações também foi indiciado. E adivinha? Segue no cargo. Afinal, um pré-requisito para fazer parte do governo PT é ter uma fichinha corrida”. Ele acrescentou: “mas o cara é um corrupto e, afinal, está no governo certo”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves, e o atual relator é o ministro Raul Araújo. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 32 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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