domingo, 2 de junho de 2024

Magno Malta faz chacota de ‘faniquito’ da velha imprensa: ‘a sociedade brasileira não compra mais esse discursinho de estúdio’


Em vídeo divulgado pelas redes sociais, o senador Magno Malta fez chacota de um jornalista da velha imprensa que, segundo o senador, deu um “faniquito” pela possibilidade de Donald Trump disputar - e vencer - a eleição, mesmo preso. Magno Malta disse: “Ei! Tem alguém aí? Você nunca viu esse filme? Só que diferente: o daqui estava preso por corrupção, peculato, lavagem de dinheiro”.

O senador prosseguiu: “Vou repetir as palavras do ministro Gilmar Mendes para você, jornalista: ‘só existe Lula por causa do STF’ - não fui eu que falei, não. Foi o Gilmar Mendes”. Magno Malta lembrou que o Supremo Tribunal Federal alterou seu próprio entendimento sobre a prisão em segunda instância, dizendo: “apagaram tudo o que eles falaram, para desfazer a segunda instância, fazer um contorcionismo jurídico para tirar um condenado por uma filigrana meramente geográfica para que esse indivíduo estivesse no poder”. 

Magno Malta apontou que o regime do país mudou: “não mais o presidencialismo, mas uma ‘cooperativa’ da esquerda, do Executivo com o Supremo Tribunal Federal”. 

Dirigindo-se ao jornalista, Malta ironizou: “quer dizer que você nunca viu esse filme?”. Ele comparou a atuação do ministério público aparelhado com o Brasil e disse: “nem novidade tem. O presidente dos EUA será Trump. E, para seu desespero, com fé em Deus, em 26, vai ser Bolsonaro de novo”. 

Ao divulgar o vídeo, o senador disse: “O desespero seletivo dos jornalistas mostra de qual lado eles estão. Lula, o descondenado, volta à cena com todos os seus comparsas, delatados e sem um pingo de vergonha na cara. A sociedade brasileira não compra mais esse ‘discursinho’ de estúdio. Vergonha!”. 

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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